O PDT e PT só coligam no AM com ordem da direção nacional dos partidos

O presidente municipal do PT, Thiago Medeiros, nega acordos feitos com a legenda no Amazonas, mas confirma que a decisão é da Direção Nacional aceitar ou não coligações no Estado e, que uma hipotética chapa PDT-PT, com Hissa Abrahão e Wagner Santana, conforme foi noticiado aqui nesse Portal, só seria consolidada com a benção dos caciques do PT em São Paulo.


“As razões são simples”. Hissa é visto como traidor, o deputado federal, que mesmo contra a decisão da direção do seu partido, votou a favor das oligarquias, da direita e da farsa montada pelos deputados do PMDB, PSDB e do DEM, para o impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Ou seja, Hissa é visto pela militância do PT como deputado que traiu até a própria direção do seu partido e que viria trair um provável vice, caso viesse ganhar as eleições.

“Se fosse o ex-governador Amazonino Mendes o candidato do PDT à prefeitura de Manaus, talvez a aceitação poderia ser melhor, mas tudo com a ordem da nacional” justificou Thiago. Continuando, disse que se a direção nacional do PT decidir “compor lá em cima com o PDT”, em um eventual acordo para salvar o mandato da presidente Dilma, então o Amazonas é obrigado a aceitar a decisão.

A proposta de coligação, dita por membros do próprio PDT, com Hissa na cabeça de chapa majoritária e o vice do PT, talvez tenha sido feita para sondar a reação da militância petista. Pelo telefone, xxxx.8081, tentamos entrar em contato com o presidente estadual do PDT no Amazonas, Stones Machado, mas a sua linha ou estava fora de área ou ele não atendia.

No entanto, um assessor de Stones disse por telefone que iria passar o assunto para o presidente e que voltaria a ligação. Não retornou e nem opinou sobre a notícia da composição PDT-PT, mesmo já tendo conhecimento do assunto.

Ou seja, ainda tem muita discussão pela frente, mesmo o PT escolhendo o seu candidato a pré-candidato nesse sábado (18), ainda tem muita conversa e acordos a serem feitos até dia 15 de agosto de 2016, a data limite para os partidos e coligações registrarem os seus candidatos nos cartórios eleitorais.

Artigo anteriorGovernador do RJ decreta estado de calamidade pública por crise financeira
Próximo artigoInsistência do deputado Sinésio Campos embaralha decisão do PT Municipal

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui