Meu amigo querido Pajé, Kümu e Të óñari-Kümu Manuel Moura! Nossos melhores momentos, lutando juntos, foi no IV Fórum Social Pan-Amazônico de Manaus, em 2005, e na II Conferência Nacional de Cultura, em 2009.
Nossa amizade vem dos anos 90, quando o Séribhi (Gabriel Gentil), com quem trabalhei na peça teatral sobre as Casas do Tempo da mitologia do povo Tukano, o levou na casa de minha mãe! Lá surgiu nossa fraternidade amazônica de comunistas do Rio Negro/Amazonas /Brasil!
Né ñe` enhõ marikãteropëre Sinto-me assim! Como “quando não existia nada”! Sua morte é uma perda para os militantes sociais do mundo inteiro! Sua condição de fundador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira e de todos os grandes movimentos indígenas da Pan-Amazônia o coloca como um grande líder do século XX.
Fidel Castro e o povo cubano, seus amigos, também devem estar se sentindo assim! VIVA A VIDA DE MANUEL MOURA!
*José Ribamar Mitoso é Escritor, Dramaturgo, Professor da UFAM e Cronista Dominical do www.correiodaamazonia.com.br