Obras do Centro de Reabilitação de Dependentes com 50% concluídas

José Melo visita obras do CRDQ/Foto: Chico Batata

José Melo visita obras do Centro de Reabilitação/Foto: Chico Batata


José Melo visita obras do CRDQ/Foto: Chico Batata

Na tarde de sexta-feira (03), governador, em exercício, José Melo, visitou as obras do Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos, que está sendo implantado no quilômetro 53 da rodovia AM-010, em Rio Preto da Eva, que, iniciadas no segundo semestre de 2013, avançaram mais de 50% e têm previsão de serem concluídas no final de fevereiro.

No local está sendo construída uma clínica para tratamento e reabilitação de dependentes químicos com capacidade para atender sob regime de internação até 120 pacientes, sendo 70 homens e 50 mulheres, com idade a partir de 13 anos. A clínica está sendo erguida numa área de 300 mil metros quadrados, dos quais 4,5 mil metros quadrados de área construída, sendo 1,7 mil de reforma e 2,7 mil de novas edificações, incluindo espaços para atividades de esporte, lazer e terapia ocupacional, alojamentos e um ginásio coberto.

“É uma obra muito importante, não só para o sistema de saúde do Amazonas, como, também, para as famílias que vêem os filhos enveredarem para o mundo das drogas. Aqui será o local onde eles vão se curar”, disse José Melo. Segundo ele, o Centro de Reabilitação do Governo do Estado terá um diferencial dos outros já existentes. É que além do tratamento químico-medicamentoso, os pacientes também terão terapia ocupacional, incluindo cursos e apoio para aprenderem uma profissão.

“É o primeiro espaço público destinado à recuperação de dependentes químicos. Temos espaços feitos por ONGs, igrejas e iniciativa privada, mas este é o primeiro público e nesse formato acho que é o único na região Norte”, disse  Melo.

Ressocialização – Conforme a Coordenação Estadual de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, departamento ligado à Secretaria Estadual de Saúde (Susam), responsável pela obra, o centro funcionará como o pontapé inicial para a ressocialização do dependente químico. Além de tratar a dependência como questão de saúde, o centro irá incorporar ações na área de cultura, educação, assistência social e entretenimento.

“Este espaço vai seguir o modelo de gestão transversal, conforme determinação do governador Omar Aziz. Para isso, nós estamos fechando parceria com as secretarias estaduais de Cultura, Educação (Seduc), Assistência Social (Seas) e cursos profissionalizantes com o Cetam. Tudo isso para que de fato o paciente possa reorganizar sua vida”, destacou a coordenadora do departamento, Maria de Lurdes Siqueira.

Ela avaliou que o primeiro passo é tratar a desintoxicação. “A partir daí é identificar que atividades podem contribuir para o tratamento, seja reinserindo o paciente na sala de aula ou dando oportunidade de ele se profissionalizar em alguma área. O importante é despertar o indivíduo para um novo olhar, com cidadania prezando os direitos e deveres do cidadão”, enfatizou.

O centro trabalhará com equipes multidisciplinares, cujo atendimento se estende à família. “Os parentes precisam aprender a lidar com o dependente químico, por isso, iremos dispor de psicólogos e assistentes sociais para fazer o acompanhamento do paciente e seus familiares”, acrescentou.

Os pacientes serão encaminhados ao centro via sistema de Saúde. A porta de entrada deverá ser os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e as policlínicas.

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