Obras nos aeroportos do Amazonas superam desafios logísticos e promovem inclusão

Foto: Recorte

A região norte do País é cercada de particularidades em todos os seus aspectos, uma delas é a dificuldade no transporte de pessoas e de cargas. Diferente da maior parte do Brasil, o principal meio de transporte é feito por vias fluviais. Com rios extensos e volumosos, as embarcações se tornaram o principal meio logístico do Estado. Com isso, os aeroportos desempenham um papel fundamental nos municípios onde estão localizados, atuando como facilitadores da chegada de bens e serviços essenciais para toda a comunidade e do desenvolvimento econômico e social.


Com o compromisso de modernizar e aprimorar a infraestrutura aeroportuária na região Norte do Brasil, a Passarelli Engenharia, contratada pela Concessionária Aeroportos da Amazônia, realiza obras de modernização, ampliação e restauração em três aeroportos:

Tefé Airport: O Aeroporto de Tefé é uma porta de entrada importante da região do Médio Solimões e é estratégico para a atividade comercial local. Além disso, é uma importante ligação do interior do Amazonas com a capital. Distante apenas 4 km do centro da cidade, dispõe de uma pista de 2.200m de comprimento. Banhada pelas águas do lago de mesmo nome, Tefé está localizada no centro da Amazônia internacional.

Tabatinga Airport: O Aeroporto de Tabatinga está distante apenas 2 km do centro da cidade e está localizado em área de fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru, na região do Alto Solimões. Uma das principais vias de acesso ao extremo oeste do Amazonas, tem papel estratégico para atividades comerciais e militares. O Aeroporto tem atividades domésticas e internacionais, e dispõe de uma pista com 2.150m de comprimento.

Manaus Airport: O Aeroporto Internacional de Manaus foi construído em 1976 e tem capacidade para 13,5 milhões de passageiros. Um dos principais aeroportos da região Norte, tem a função estratégica de integrar a imensa região amazônica ao resto do país e às cidades dentro dela. Com capacidade de receber aeronaves de código de referência 4E, dispõe de uma pista de 2.700m de comprimento e um terminal de passageiros. O estacionamento, no subsolo, tem capacidade de abrigar cerca de 1,4 mil automóveis.

No entanto, a logística tem sido um dos principais desafios desses projetos. Em Tefé e Tabatinga (AM), por exemplo, a maior parte dos insumos é transportada por balsas ou barcas. Compreender a logística única dessas localidades está sendo fundamental para o cumprimento e andamento das obras, uma vez que as intervenções envolvem uma série de adaptações e melhorias complexas.

A principal intervenção está acontecendo no aeroporto de Manaus. Além da modernização das infraestruturas, em alinhamento com a política ambiental da Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, membro da Rede VINCI Airports, o projeto contempla medidas de responsabilidade ambiental. Iniciativas como o plantio de árvores nativas no canteiro de obras, serão, posteriormente, geridas por uma Organização Não-Governamental que atua com reflorestamento. O propósito é disseminar junto aos trabalhadores a sinergia entre produção e meio ambiente. Além disso, a água condensada dos aparelhos de ar condicionado instalados no canteiro de obra é coletada e utilizada para irrigação de áreas verdes.

As intervenções incluem, ainda, adaptações nas faixas para pousos e decolagens, melhorias na iluminação, aprimoramento do sistema de drenagem das pistas e a modernização do terminal de embarque.

No aeroporto de Tefé, a Passarelli promove melhorias e revitalização na pista, implementando um novo sistema de drenagem, melhorando a iluminação, e, ainda, pequenas intervenções internas no terminal de passageiros.

Já em Tabatinga, a complexidade logística é ainda mais desafiadora, uma vez que as balsas levam entre 10 e 20 dias, dependendo da vazão do Rio Solimões, para transportar os insumos necessários. Com isso, todo o cronograma da obra precisa ser pensado e estudado, levando em conta esse transporte e todo o desafio climático envolvido, já que durante cerca de oito meses do ano, a região enfrenta um período de chuvas e cheias.

Em Tabatinga, outra curiosidade: para acessar a área de cultivo, indígenas de duas comunidades da etnia Ticuna cruzam uma área do aeroporto. Em consonância com o compromisso da Concessionária com a promoção da diversidade e inclusão, visando garantir, também, a segurança das operações e das comunidades, a Passarelli Engenharia desenvolveu um projeto de sinalização de segurança no idioma da comunidade, tornando a comunicação mais clara e assertiva, reduzindo possíveis interferências em sua rotina. A empresa conta em seu quadro de colaboradores locais, com uma funcionária indígena da aldeia, que em muito contribui na interação com a comunidade.

“Estamos diante de um desafio logístico complexo e singular, especialmente nos aeroportos de Tefé, Tabatinga e Cruzeiro do Sul, onde a ausência de acesso rodoviário convencional demanda estratégias diferenciadas. Por isso, todo o time Passarelli está envolvido em criar abordagens de engenharia criativas, para garantir que todas as etapas do projeto sejam executadas com sucesso”, finaliza Tiago Fernandes, gerente de contratos na Passarelli Engenharia.

“A Passarelli, com a execução destas importantes obras, demonstra mais uma vez sua capacidade de gestão, mesmo em condições adversas de mobilidade e logística, confirmando ser uma Construtora que supera os desafios e busca as melhores soluções para seus clientes.” Afirma Romilson Souza, Superintendente de Operações.

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