Operação Curuquetê 2 vai combater desmatamento e queimadas

Foto: Reprodução

O governo do Amazonas lançou, na manhã desta terça-feira (16), a Operação Curuquetê 2, articulada entre órgãos ambientais e de Segurança Pública, para combater o desmatamento ilegal e queimadas não autorizadas no estado. A ação integrada acontece em articulação com a operação Verde Brasil 2 deflagrada pelo Governo Federal, por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), para atuar no controle do desmatamento e queimadas na Amazônia.


Foto: Rell Santos/Secom

As ações também serão direcionadas para a Região Metropolitana de Manaus, que concentra, junto aos municípios do sul do estado, o maior número de alertas de desmatamento e focos de calor, segundo explica o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira. “Para se ter uma ideia, cerca de 97% dos desmatamentos estão concentrados no sul do estado, que é uma região que tem uma atividade maior do ponto de vista do uso do solo, com a atividade agrícola, enquanto a Região Metropolitana de Manaus reúne 1% dos alertas. As ações de Inteligência e o Plano Operacional executado em conjunto vão servir de orientadores para os órgãos atuantes, para que possamos, de forma mais imediata, conter a curva de desmatamento”, disse.

Foto: Rell Santos/Secom

A segunda etapa da Operação Curuquetê está inserida no Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas no Amazonas (PPCDQ-AM), lançado no último 5 de junho. O Plano visa orientar a governança ambiental no biênio 2020-2022, com o objetivo de frear o desmatamento ilegal no Amazonas e incentivar, a longo prazo, o uso sustentável dos recursos naturais, com ênfase nas áreas críticas de desmatamento e queimadas.

Foto: Rell Santos/Secom

O nome da operação faz alusão ao rio Curuquetê, situado no município de Lábrea, conhecido por ser rota comum de escoamento de madeira ilegal no sul do Amazonas, que terá atuação prioritária durante a Curuquetê 2. As ações do Estado vão ocorrer em conjunto com as Forças Armadas, para alcançar sobretudo as áreas federais, que reuniram 79% dos alertas de desmatamento, de janeiro a maio de 2020.

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