PA: funcionários dos Correios têm medo de trabalhar em Belém

O problema da violência contra os trabalhadores dos Correios tem se desdobrado de duas formas distintas que são em Belém e nos interiores do Pará.
O problema da violência contra os trabalhadores dos Correios tem se desdobrado de duas formas distintas que são em Belém e nos interiores do Pará.
O problema da violência contra os trabalhadores dos Correios tem se desdobrado de duas formas distintas que são em Belém e nos interiores do Pará.

O mesmo colega que foi assaltado na quarta-feira (08) caso, anteontem, já havia sido vítima de outro assalto há um mês”, comentou o diretor de Formação do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Paulo André Silva, sobre o caso do roubou do carro da empresa, que fazia entregas de encomendas via Sedex, no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua.
O episódio colocou em evidência a credibilidade da polícia e também levantou novamente a discussão sobre a insegurança acerca dos trabalhadores da empresa de Correios e Telégrafos, que já não entregam em algumas áreas consideradas de risco, em Belém. Um problema grave que ultrapassa, inclusive, os limites da Região Metropolitana e chega até as cidades do interior do Estado, onde são comuns também os assaltos às agências do Correios.


 
De acordo com Paulo André, o problema da violência contra os trabalhadores dos Correios tem se desdobrado de duas formas distintas no Pará. A primeira, que acontece na Grande Belém, são os assaltos contra os carteiros – principalmente os que entregam produtos enviados de lojas virtuais para os consumidores. Este problema já interrompeu, inclusive, a entrega destas correspondências em vários bairros da capital.

 
“Nos bairros da Cabanagem, Jurunas, Guamá e Terra Firme os trabalhadores não entram mais devido aos constantes assaltos”, apontou o diretor do sindicato.

 
Além destes, o serviço de entrega nos bairros do Barreiro e Canudos também foi suspenso por medidas de segurança e a população tem que ir até os pontos de distribuição dos Correios, nestes bairros, para pegar suas encomendas. Somente este ano, pelo menos seis assaltos contra funcionários dos Correios foram registrados na capital paraense. Segundo Paulo André os Correios possuem um levantamento das áreas vermelhas, nas quais os carteiros não circulam mais, porém este mapa não é divulgado pela empresa. “A polícia também deve ter este mapeamento já que toda vez que um trabalhador sofre um assalto é feito uma denúncia na delegacia”, disse.

 
AGÊNCIAS
A segunda forma mais comum de violência contra os trabalhadores dos Correios é registrado nas cidades do interior do Estado, onde os assaltos as agências estão cada vez mais comum. “Os municípios das regiões sul e sudeste do Estado são as áreas mais críticas”, pontuou Paulo André. “Marabá é uma cidade que já teve a agência dos Correios assaltada várias vezes”, exemplificou. Ele ainda citou o caso da agência de Barcarena, onde os assaltantes fizeram um funcionário refém. “Na agência em Vigia (nordeste paraense) foram dois assaltos em menos de seis meses”, completou o representante dos trabalhadores dos Correios.

 
(Diário do Pará)

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