PAN: Brasil perde pra Cuba e fica sem a medalha de bronze no basquete

Brasil perde pra Cuba e fica sem o bronze no basquete/Foto: Samuel Velez

Não foi o mesmo vexame das semifinais contra o Canadá, mas os erros continuaram pesando para a seleção feminina de basquete, que perdeu de Cuba por 66 a 62 e ficou sem a medalha de bronze. Além da ausência no pódio, a passagem das jogadoras pelo Pan de Toronto ainda deixa o futuro da equipe em xeque, com a participação nas Olimpíadas do Rio seriamente ameaçada.
Foi um desempenho bem melhor que o do último domingo, quando o Canadá atropelou a seleção verde-amarela com um 91 a 63. Cuba, que fez jogo duro com os EUA na outra semifinal, esteve longe de dominar a partida, como se poderia imaginar. Só que não foi o suficiente para o Brasil ser ao menos medalha de bronze.


O quinteto inicial com Tainá, Jaqueline, Karina, Isabela e Kelly começou o jogo repetindo velhos erros, como a defesa frouxa e as constantes bandejas mal feitas. Mesmo assim, chegou a abrir vantagem de sete pontos no segundo quarto, quando ameaçou abrir no placar.

Cuba reagiu com a pivô Noblet inspirada. Cestinha do primeiro tempo, ela superou a própria má forma física, bateu a experiente Kelly e fez Cuba terminar o segundo período com 23 a 16.

Contra a parede, o Brasil só reagiria sob a influência de Gilmara, que saiu do banco, reuniu as companheiras após uma falta para Cuba e liderou a reação. A seleção cresceu de produção e encostou no marcador, alternando a liderança com Cuba no terceiro quarto.

Não foi o suficiente. No último quarto, o Brasil demorou a engrenar, viu a armadora Casanova fazer um estrago e repetiu os velhos erros. Pressa na definição de jogadas, arremessos desequilibrados e muitos turnovers (foram 17 ao longo do jogo) acabaram decidindo o jogo para Cuba, apesar de uma disputa bem apertada nos segundos finais.

A derrota na disputa do bronze deixou o Brasil sem medalha pela primeira vez desde o Pan de 1999, em Winnipeg, também no Canadá. Desde então, a seleção havia conquistado bronzes em 2003 e 2011 e uma prata em 2007. Mais que a ausência no pódio, o desempenho em Toronto ligou o sinal vermelho para 2016.

O Brasil teria vaga assegurada nos Jogos do Rio não fosse a pendência financeira com a Fiba (Federação Internacional de Basquete). A CBB (Confederação Brasileira de Basquete) deve cerca de US$ 800 mil à entidade e ainda não resolveu a situação. Se continuar em débito, o país terá de disputar a vaga na quadra.

Os dois caminhos preocupam. Nos bastidores, falta grana à entidade brasileira, que tem um déficit anual de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões. Os cartolas fizeram uma nova proposta de pagamento parcelado à Fiba, que quer o dinheiro à vista e decidirá sobre o assunto em uma reunião no começo de agosto.

O martelo será batido dias antes do início do pré-olímpico das Américas, que será disputado a partir de 9 de agosto em Edmonton, também no Canadá. Nesta disputa, o Brasil só garantiria vaga nos Jogos se fosse à final. Se falhar, a equipe só terá uma segunda chance na repescagem mundial caso fica na terceira ou na quarta colocação.

Pelo que se viu no Pan, porém, a missão será difícil. É claro que a seleção que foi a Toronto não é a ideal, já que não conta com as atletas da WNBA. Para o pré-olímpico das Américas, Damiris, Clarissa, Clarissa, Nádia e Érika devem se apresentar, além da ala Tatiane Pacheco, que se recupera de lesão, e Iziane, que pode ter nova chance após seguidos casos de indisciplina.

Não foi o mesmo vexame das semifinais contra o Canadá, mas os erros continuaram pesando para a seleção feminina de basquete, que perdeu de Cuba por 66 a 62 e ficou sem a medalha de bronze. Além da ausência no pódio, a passagem das jogadoras pelo Pan de Toronto ainda deixa o futuro da equipe em xeque, com a participação nas Olimpíadas do Rio seriamente ameaçada.

Foi um desempenho bem melhor que o do último domingo, quando o Canadá atropelou a seleção verde-amarela com um 91 a 63. Cuba, que fez jogo duro com os EUA na outra semifinal, esteve longe de dominar a partida, como se poderia imaginar. Só que não foi o suficiente para o Brasil ser ao menos medalha de bronze.

O quinteto inicial com Tainá, Jaqueline, Karina, Isabela e Kelly começou o jogo repetindo velhos erros, como a defesa frouxa e as constantes bandejas mal feitas. Mesmo assim, chegou a abrir vantagem de sete pontos no segundo quarto, quando ameaçou abrir no placar.

Cuba reagiu com a pivô Noblet inspirada. Cestinha do primeiro tempo, ela superou a própria má forma física, bateu a experiente Kelly e fez Cuba terminar o segundo período com 23 a 16.

Contra a parede, o Brasil só reagiria sob a influência de Gilmara, que saiu do banco, reuniu as companheiras após uma falta para Cuba e liderou a reação. A seleção cresceu de produção e encostou no marcador, alternando a liderança com Cuba no terceiro quarto.

Não foi o suficiente. No último quarto, o Brasil demorou a engrenar, viu a armadora Casanova fazer um estrago e repetiu os velhos erros. Pressa na definição de jogadas, arremessos desequilibrados e muitos turnovers (foram 17 ao longo do jogo) acabaram decidindo o jogo para Cuba, apesar de uma disputa bem apertada nos segundos finais.

A derrota na disputa do bronze deixou o Brasil sem medalha pela primeira vez desde o Pan de 1999, em Winnipeg, também no Canadá. Desde então, a seleção havia conquistado bronzes em 2003 e 2011 e uma prata em 2007. Mais que a ausência no pódio, o desempenho em Toronto ligou o sinal vermelho para 2016.

O Brasil teria vaga assegurada nos Jogos do Rio não fosse a pendência financeira com a Fiba (Federação Internacional de Basquete). A CBB (Confederação Brasileira de Basquete) deve cerca de US$ 800 mil à entidade e ainda não resolveu a situação. Se continuar em débito, o país terá de disputar a vaga na quadra.

Os dois caminhos preocupam. Nos bastidores, falta grana à entidade brasileira, que tem um déficit anual de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões. Os cartolas fizeram uma nova proposta de pagamento parcelado à Fiba, que quer o dinheiro à vista e decidirá sobre o assunto em uma reunião no começo de agosto.

O martelo será batido dias antes do início do pré-olímpico das Américas, que será disputado a partir de 9 de agosto em Edmonton, também no Canadá. Nesta disputa, o Brasil só garantiria vaga nos Jogos se fosse à final. Se falhar, a equipe só terá uma segunda chance na repescagem mundial caso fica na terceira ou na quarta colocação.

Pelo que se viu no Pan, porém, a missão será difícil. É claro que a seleção que foi a Toronto não é a ideal, já que não conta com as atletas da WNBA. Para o pré-olímpico das Américas, Damiris, Clarissa, Clarissa, Nádia e Érika devem se apresentar, além da ala Tatiane Pacheco, que se recupera de lesão, e Iziane, que pode ter nova chance após seguidos casos de indisciplina.

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