Pandemia faz crescer a busca por equipamentos para pedalar em casa

Foto: Marcelo Maragni/Red Bull Content Poo

Em meio à fase atual do País, os brasileiros buscam na prática esportiva um aliado para manter o equilíbrio entre corpo e mente. Com as restrições de acesso aos parques e academias, há um movimento ascendente para atividades funcionais em casa e até de busca e compra por aparelhos que podem auxiliar o amante dos esportes.


Nos últimos sete dias, a procura por ‘suporte para bicicleta’ e termos associados com a ‘bike para pedalar sem sair do lugar’ tiveram aumento de até 500%, segundo Google Trends. No que tange à bicicleta ergométrica, no mesmo período, alguns modelos deste equipamento tiveram ascensão superior a 100% em relação às pesquisas.

E essa busca pelos aparelhos não fica apenas no desejo. Ela se reflete também nas vendas dos produtos. “Por conta da pandemia, os brasileiros tiveram de se adaptar em vários aspectos do dia a dia. E a relação com as atividades físicas não foge disso. Percebemos que há uma procura muito grande por itens para treinar em casa, principalmente, suportes para bicicleta e bikes ergométricas.

Em 2021, já tivemos aumento de 300% no aluguel de spinning se compararmos com os meses anteriores. E até alguns modelos de rolos para bicicletas esgotaram rapidamente. Esses tipos de equipamentos ajudam a evitar a exposição ao vírus e são excelentes alternativas, pois, envolvem dezenas de músculos e partes do corpo”, afirma Rafael Papa, um dos fundadores da Semexe.

Como forma de incentivar seu pedal em casa, ciclistas amadores e até profissionais começaram a fazer aulas online e utilizar aplicativos, como o Zwift, para treinar ou disputar competições online. Igor Amorelli, principal triatleta brasileiro, e Kate Courtney, ciclista americana campeã mundial, são alguns exemplos de esportistas que incluíram tal tecnologia no dia a dia.

“Eu já tinha o hábito de treinar rolo no Zwift e trocar algumas ideias sobre treinamento com outros atletas. Neste período foi bom, pois nos manteve mais ativos. Ele torna o treino bem mais real e não deixa a atividade ficar chata, já que simula treinos na rua e é bem parecido com a realidade”, explica Amorelli.

Essa mudança no comportamento dos brasileiros com relação às bicicletas se reflete em uma pesquisa realizada pela Semexe, com relação aos hábitos dos praticantes de atividades físicas no País. Enquanto futebol, vôlei e musculação, por exemplo, tiveram quedas expressivas em suas práticas, a bicicleta surgiu como meio de transporte e forma de se exercitar, com segurança, durante a pandemia. À época, 89% dos respondentes afirmaram que pedalar é importante pra saúde mental e 72% dos entrevistados pretendem incorporar mais vezes a ‘magrela’ como atividade de lazer na rotina mesmo após ser vacinado.

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