Uma parada de ônibus tem sido motivo de revolta. A estrutura ficava localizada no Km 27, da AM-010, em frente ao Balneário dos Metalúrgicos, e sua destruição foi pedida pela Embrapa, por ofício à Secretaria de Infraestrutura.
A parada de ônibus foi construída pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (SindMetal-AM), para atender a comunidade daquela região, há mais de dez anos.
Ela também servia para uma senhora uma senhora, que vem do município de Silves, para vender Tucumã. “Uma maldade sem limites contra uma senhora de idade que trabalha para sustentar sua família”, lamentou o presidente dos metalúrgicos.
“A senhora vendia tucumã nessa parada e empurraram a sua barraca. Ela foi maltratada pelos agentes que destruíram a parada. O abrigo servia também para a senhora vender Tucumã, para as pessoas quem vão para o balneário, mas também para os muitos comunitários que moram naquela área”, disse Valdemir Santana.
Escuta o áudio da senhora de Silves:
A estrutura, de acordo com o dirigente, foi destruída sem justificativa. Além disso, nenhuma construção está sendo feita no lugar, além da parada de ônibus servir para abrigar pessoas da comunidade em um área isolada, distante da cidade e sem risco nenhum para nada que eles possam justificar.
Para Valdemir Santana, é lamentável que dinheiro público seja gasto com serviços dispensável, sem utilidade. “Eles montaram uma grande estrutura, deslocaram máquinas, homens para derrubar uma parada de ônibus”, observou.
Ou seja, gastaramo dinheiro público para uma coisa desnecessária, ou “politica”. Enquanto isso, quem sofre com toda essa crueldade dos gestores são as pessoas da comunidade. “Essa foi mais uma ação desnecessária”, comentou Santana.
Veja vídeo da ação desnecessária:
