PF faz operação contra invasão e grilagem de terras da União na Amazônia

Foto: Recorte

A Polícia Federal realiza na manhã desta segunda-feira (7) uma operação para investigar um grupo por suspeita de falsificar e transferir, de forma fraudulenta, terras públicas da União na floresta amazônica para particulares. Os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Itaituba (PA).


Entre os alvos da PF estão um corretor de imóveis e dois servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no município. Segundo a corporação, um dos servidores investigados “chegou a oferecer, espontaneamente, os serviços ilícitos aos policiais que atuavam de forma velada”.

A PF afirmou que um corretor imobiliário, filho de um ex-titular do cartório de registro de imóveis na cidade, seria o elo entre os particulares interessados e os servidores que fraudariam a documentação.

As investigações tiveram início após funcionários de um cartório de registros de imóveis local terem suspeitado das assinaturas e da formatação de documentos do Incra durante uma tentativa de transferência de imóvel público para terceiros. O cartório oficiou ao instituto, que confirmou a falsificação dos documentos.

Segundo a PF, o grupo atuaria há vários anos para oferecer serviços dessa natureza na sede do Incra no município. O próprio instituto já possuía diversos procedimentos administrativos disciplinares por fatos semelhantes de servidores investigados.

As investigações continuam em andamento.

Operação da PF mira um dos maiores invasores de terras da floresta amazônica

Na última quinta-feira (3), a PF fez uma operação contra um homem suspeito de ser um dos maiores invasores e devastadores de terras da União para a criação de gado na floresta amazônica. Os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, nos municípios de Novo Progresso (PA) e Sinop (MT).

A corporação verificou que o grupo criminoso do qual o suspeito faz parte teria se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União. Além disso, já foi constatado o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta, o equivalente a quase quatro ilhas de Fernando de Noronha (PE), com indícios de um único autor ser o responsável pela destruição ambiental.

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 116 milhões e o sequestro de veículos, de 16 fazendas e imóveis e de 10 mil cabeças de gado.

Fonte: R7

Artigo anteriorNa Redençao, vulgo “Black”, é executado a tiros
Próximo artigoCinco meses após marteladas, Tarcisio ainda não assinou o contrato do Rodoanel Norte

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui