Polícia Federal apura se irmã de Neymar e Rivaldo ajudaram a financiar atos golpistas

Rafaella Santos (esq), o craque Rivaldo e Bolsonaro (dir) - Reprodução/Instagram

O Supremo Tribunal Federal (STF) conduz há dois anos uma investigação sobre uma milícia digital formada por aliados de Jair Bolsonaro (PL) que, de maneira organizada, se utiliza de informações falsas para minar as instituições democráticas, incentivando ataques contra políticos, juízes e adversários por meio das redes sociais. Alguns dos acusados identificados tiveram prisão preventiva decretada, enquanto outros optaram por fugir do Brasil. Uma linha de investigação sugere que a milícia digital pode ter planejado e incentivado a tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro.


Entre os suspeitos estão, revela a revista Veja nesta sexta-feira (10), Rivaldo, ex-jogador da seleção brasileira de futebol, e Rafaella Santos, irmã do jogador Neymar. O ex-atleta teria colaborado com R$ 50 mil, mas, até o momento, não há evidências de que sua doação foi destinada a financiar a invasão e depredação dos prédios públicos. Rafaella Santos, em uma das poucas manifestações públicas sobre política, afirmou seu apoio a Bolsonaro após a vitória do presidente Lula (PT) nas urnas. Um integrante das milícias digitais relatou em depoimento que Rafaella também teria feito doações. Os envolvidos negaram as acusações. Os advogados de Rivaldo afirmam a inocência de seu cliente, enquanto a assessoria de Rafaella nega qualquer conhecimento ou repasse de recursos.

O cantor gospel Salomão Vieira, que está entre os acusados de angariar doações para manter acampamentos golpistas em frente a quartéis do Exército, teria conseguido a contribuição de Rivaldo e Rafaella.

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