A população de pirarucu teve uma alta de 25% na Amazônia. O crescimento foi registrado na região próxima ao rio Solimões
A espécie, no entanto, continua na lista de risco de extinção porque o modelo bem-sucedido ainda não é realizado em toda a extensão da bacia Amazônia. O pirarucu é considerado símbolo da Amazônia.
Segundo Ana Claudia Gonçalves, coordenadora de manejo de pesca do Instituto Mamirauá, no Amazonas há duas possibilidades de manejo legal: a piscicultura e a pesca extrativa sustentável. Para trabalhar legalmente com o pirarucu, o plano de manejo sustentável precisa ser aprovado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A pesca do pirarucu é realizada da segunda quinzena de outubro a 30 novembro. Isso porque o período de dezembro a maio compreende o defeso, para a reprodução dos peixes.
Segundo o Instituto Mamirauá, o manejo sustentável possibilitou a proteção dos territórios, estabilidade de comunidades tradicionais, geração de renda e a permanência da população no território sobrevivendo com a renda gerada.