Rodou 100% da frota de ônibus nesse sábado (02) e vai rodar 100%, pelo sistema de horário reduzido da frota de ônibus, nesse domingo (03), em Manaus. Essa decisão não foi do prefeito Arthur Neto (PSDB), conforme vem dizendo na imprensa local.
A decisão de voltar a circular ônibus na cidade a partir das 7h40 desse sábado (02), foi do próprio Sindicato. Nas primeiras horas da manhã, os empresários haviam recolhido todos os ônibus nas garagens das empresas. Foi quando a diretoria do sindicato deu a ordem para os trabalhadores voltarem às ruas para atender a população, nesse 6º dia de greve nos transportes.
Conforme disse o presidente do sindicato dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, quando ficou sabendo que os ônibus tinham voltado a circular, o prefeito midiático, Arthur Neto do PSDB, correu para marcar uma coletiva para dizer para a população que, “era ele quem havia dado a ordem” para a frota voltar ao normal.
“O prefeito está perdido, sem saber o que fazer para contornar o problema. Ele não sabe o que fala e nem como dar explicação à população sobre a péssima administração que vem fazendo”, disse o presidente dos rodoviários.
Na segunda feira (04), o prefeito deve voltar à imprensa para fazer novas ameaças. “Ele precisa dizer que tem autoridade, mas não vai impedir que o movimento grevista continue e nem que a categoria volte a paralisar 70% da frota nas ruas da cidade”, disparou.
Falta de Acordo
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos do Amazonas (Sinetram), divulgou uma nota dizendo que se surpreendeu com a greve de hoje (02), porque ontem ficou tudo acordado entre patrões e empregados no Ministério Público do Trabalho (MPT). Para o presidente dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, toda a imprensa divulgou ontem, que o próprio MPT lamentava que não tivesse concluído as conversações para se chegar a um entendimento e por fim à greve.
Para o sindicalista, o Sinetram está usando de má fé, tentando mais uma vez, colocar a sociedade contra os trabalhadores. Está claro, em documento assinado por todos, que não houve acordo e, que era os trabalhadores quem iria decidir a volta ao trabalho ou não, porque os empresários não estão dispostos a ceder na maioria das cláusulas e reivindicações.
Os trabalhadores decidiram continuar com a greve. Deram uma trégua hoje, mas voltam à carga na segunda feira.