Prefeito prepara envio do parque Encontro das Águas Rosa Almeida à Comissão de Licitação

Foto: Divulgação

Projeto singular e exclusivo da Prefeitura de Manaus, o parque Encontro das Águas Rosa Almeida está pronto para ser enviado à Comissão Municipal de Licitação (CML) para elaboração do edital de concorrência pública. A gestão do prefeito David Almeida segue avançando nos projetos estruturantes e de requalificação urbanística da capital.


Hoje, o projeto tem duas intervenções: uma que leva assinatura do internacionalmente conhecido arquiteto Oscar Niemeyer (morto em 2012), uma das suas últimas criações ainda em vida e o seu único trabalho assinado para a região Norte; e outra complementar, dando ao espaço a composição de um parque, desenvolvido pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

O parque está localizado na avenida Desembargador Anísio Jobim, 20, Colônia Antônio Aleixo, zona Leste, e sua execução prevê que se transforme de uma área sem uso em um território de opção de lazer, observação da natureza – o Encontro das Águas – e turismo com potencial de paisagem único.

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“É um sonho que está se tornando realidade, saindo do papel, para entrar em execução muito em breve”, adiantou o prefeito David Almeida, que, em setembro, apresentou as primeiras imagens de perspectivas da área com o projeto de Niemeyer e as intervenções urbanísticas atuais.

Para construir o parque será necessário a implantação de edificações, mobiliários urbanos, infraestrutura e estacionamentos. “O parque Rosa Almeida está com o projeto concluído e demandou mais tempo em função de estudos específicos e projetos de geoengenharia, também finalizados. Precisamos esperar a descida do rio para realizar sondagem na base do talude e os estudos foram fundamentais para definir a solução de contenção e estabilização do barranco, com desenvolvimento, orçamento e especificações. Será uma intervenção duradoura e que atenderá todos os requisitos e normas técnicas, formais e legais”, explicou o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Andrade.

O diretor de Planejamento da autarquia, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, disse que o projeto específico para contenção e estabilidade do talude foi necessário diante da erosão que ocorreu no terreno, especialmente um recente registrado este ano. A altura tem mais de 70 metros e resolve em definitivo a estabilidade e a implantação do parque. “O Implurb precisou fazer readequação diante da parte do terreno que sofreu o desbarrancamento e se tirou uma faixa para realizar a contenção com segurança”, comentou.

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Complementar

A composição do projeto desenvolvido por Niemeyer, em 2005, por seu escritório de arquitetura, tem museu e um restaurante incrustado no talude. O museu com dois níveis, o térreo e subsolo, voltados para espaço de exposições, apresenta-se com uma cúpula de concreto, tendo nas extremidades opostas duas hastes com 20,70 metros de altura, sendo uma na cor amarela, representando o rio Solimões, e outra na cor preta, apresentando o rio Negro.

A outra edificação é o restaurante/loja, sendo no nível do subsolo, encravado na extremidade oposta ao museu, contendo também um terraço no mesmo nível. O restaurante terá acesso por uma rampa com inclinação adequada de acordo com a norma NBR 9050 e o desnível será protegido por guarda-corpo a partir do terraço.

Para ampliar o escopo do parque com obra do Oscar Niemeyer, a proposta do Implurb prevê guarita e área administrativa, pórtico de entrada, espaço multiuso, dois quiosques, banheiros públicos e estacionamentos, com todo o espaço prevendo acesso a Pessoas com Deficiência (PcD). As áreas ao ar livre vão incluir academia ao ar livre, playground e playpet. Nessa implantação, optou-se em ter uma grande quantidade de áreas de jardins, com paisagismo focado em espécies nativas, desde grandes arbóreas e arbustos.

No que se refere à questão ambiental, a intervenção vai preservar as árvores existentes, adaptando o traçado de passeios entre as mesmas, tornando o trajeto mais interessante. O parque é voltado para paisagem natural, o Encontro das Águas, o reaproveitamento das árvores existentes e as novas espécies nativas que serão plantadas formando maciços de vegetação. O enorme platô elevado diante do rio é o melhor ponto visual do fenômeno pela terra.

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