Presos suspeitos de aplicar R$ 500 mil em golpes, em Manaus

Herinque Araújo integrante da quadrilha preso hoje /Foto: Márcio Araujo
Herinque Araújo integrante da quadrilha preso hoje /Foto: Márcio Araujo
Henrique Araújo integrante da quadrilha preso hoje /Foto: Márcio Araujo

Polícia Civil prendeu, no final da manhã de hoje, sexta-feira (08), três homens suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes em Manaus, Fortaleza, João Pessoa e Natal. Já foram contabilizadas 15 vítimas e um prejuízo que pode ultrapassar meio milhão de reais.


Segundo a polícia, que há um mês investigava o grupo, Henrique Mota de Araújo, 21 anos; Aguinaldo Maquiné Oliveira, que se passava por Edson, 53 anos; e Jorge Mattos Nogueira, que dava o nome falso de Abraão ou Jaime, 67 anos, usavam cartões de créditos clonados para comprar de cosméticos a equipamentos indústrias. Só em uma empresa o grupo comprou R$ 143 mil em equipamentos. “Nós só percebemos o golpe depois de um mês, quando a operadora do cartão de crédito sustou o valor da venda depois que o verdadeiro dono questionou a compra”, contou a gerente de uma das lojas vítimas do golpe e que preferiu não divulgar o nome.

A quadrilha foi presa no bairro de Aparecida, zona sul de Manaus, no momento em que recebia uma carga de equipamentos de refrigeraçao comprados ontem com cartão clonado. O valor da compra foi de R$ 90 mil e o material foi recuperado. “Esse material provavelmente iria ser revendido no interior do estado por um valor mais baixo”, explicou a delegada Marcia Chagas.

Hoje pela manhã, uma das vítimas da quadrilha, que mora em Natal, no Rio Grande do Norte, ligou para o telefone de um dos suspeitos para cobrar R$ 6 mil da venda de pacotes turísticos. Quem atendeu a ligação foi um policial, que informou para o homem do outro lado da linha que ele havia sido vítima de um golpe.
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“Já identificamos 15 vítimas da quadrilha só aqui em Manaus. Mas já sabemos de outras empresas lesadas na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte”, explicou a delegada Marcia Chagas, que coordenou as investigações.

Além de serem indiciados por estelionato, os três suspeitos também foram autuados em flagrante por uso de documento falso, falsidade ideológica e posse ilegal de arma de fogo.

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