Programa de R$ 30 bilhões apoiado por Lira é suspeito de lavagem de dinheiro, diz fiscais da Fazenda

Lavagem de dinheiro podem levar PF até Lira - foto: recorte

Fiscais da Receita investigam supostas fraudes no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, apoiado pelo presidente da Câmara, que tem feito pressão contra o governo. Custo pode ter chegado até a R$ 30 bilhões com as possíveis fraudes. 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a lideranças do Congresso Nacional que o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) teria lavagem de dinheiro de atividades ilícitas no país. A informação foi publicada nesta terça-feira (6) pelo jornal Folha de S.Paulo.

Fiscais da Receita Federal investigam o projeto após o custo do programa aumentar no ano passado. O valor declarado pelas empresas chegou a R$ 17 bilhões. A estimativa era de um gasto anual de R$ 4,4 bilhões. Números preliminares repassados pela área técnica ao Palácio do Planalto apontaram que o custo do programa pode ter chegado até R$ 30 bilhões com as possíveis fraudes.

O programa é apoiado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com quem o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta manter um nível de articulação que não coloque em risco a aprovação de pautas defendidas pela gestão petista.

O deputado do PP teria pressionado o governo Lula a demitir o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O petista teria decidido manter o titular da pasta. O presidente da Câmara também mira Nísia Trindade, responsável pelo Ministério da Saúde. >>> Após ameaças de Arthur Lira, Haddad afirma que “vai dar tudo certo”

Canal Cortes 247

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