Programa pioneiro no AM trabalha interiorização da Ciência

Programa visa interioização da ciência/Foto: Divulgação

Programa visa interioização da ciência/Foto: Divulgação


Cortada por rios e banhada pelo oceano, a Amazônia possui muitas riquezas, entre elas, a diversidade da fauna e flora. Por ter o rio mais caudaloso e comprido do mundo esconde diversas particularidades, e muitas, só a ciência explica.

Muitas destas riquezas podem ser encontradas no Amazonas e estão distribuídas em 13 microrregiões, são elas: Alto Solimões, Boca do Acre, Coari, Itacoatiara, Japurá, Juruá, Manaus, Tefé, Rio Preto da Eva, Rio Negro, Purus, Parintins e Madeira, com 62 municípios. De acordo com o dicionário on-line de língua portuguesa Priberam, microrregião é uma “divisão menor de uma região geográfica”.

Das 13 microrregiões, o Programa Ciência na Escola (PCE), implementado pelo Governo do Amazonas por intermédio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), está inserido em 12, com isso, firma a missão de garantir a excelência do processo de alfabetização científica no Estado do Amazonas.

Segundo a coordenadora do PCE, Maria de Fátima Nowak, o programa consegue levar o ensino científico a locais onde os carros são canoas e as ruas são rios. “Não se pode mais pensar que isto está restrito para pessoas com nível de graduação. Todos podem fazer ciência”.

Mesmo com o difícil acesso aos municípios do interior do Amazonas, o PCE consegue oportunizar aos estudantes de áreas longínquas as mesmas chances dos alunos da capital. Levar ferramentas para estudantes pensarem em fazer ciência e instigá-los, faz com que haja melhor preparo dos alunos da educação básica. “Todos os estudantes devem estar inseridos no cenário científico, seja como usuário, admirador ou fazedor”, afirma a coordenadora.

O programa financiado pela FAPEAM dá oportunidades e acredita que as pessoas podem fazer ciência em qualquer lugar. Em 2014, o PCE completa dez anos de incentivo à pesquisa na educação básica. De acordo com a diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, o PCE é uma ação estratégica que começou repercutindo na capital. “A partir da segunda edição tivemos uma boa repercussão na cidade. O desafio maior foi levar para o interior e assim foi criado o Programa de Gestão em Ciência e Tecnologia (PGCT) para realizar acompanhamentos técnicos científicos, ministrando oficinas, divulgação e apoio. Houve todo um processo de indução para que hoje o PCE chegasse onde está” afirmou a diretora-presidenta.

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