Projeto ‘Dignidade Carcerária’ atende internos do sistema prisional

Mário Lúcio(OCA), Suely Borges(Seap) e Zuleide Nogueira(Semiabaerto)/Foto: Divulgação
Mário Lúcio(OCA), Suely Borges(Seap) e Zuleide Nogueira(Semiabaerto)/Foto: Divulgação
Mário Lúcio(OCA), Suely Borges(Seap) e Zuleide Nogueira(Semiabaerto)/Foto: Divulgação
Mário Lúcio(OCA), profere palestra/Foto: Divulgação
Mário Lúcio(OCA), profere palestra/Foto: Divulgação

Profissionalização é o principal objetivo da terceira edição do Projeto Dignidade Carcerária, que pretende, através de cursos, promover a ressocialização de albergados e internos do Sistema Penitenciário do Amazonas, como parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), com a organização não governamental Organização Cívica da Amazônia (OCA), edição lançada no último sábado (09).
A meta deste ano é atender, aproximadamente, 300 internos dos diversos estabelecimentos prisionais da capital e do interior do Estado, tendo início pelo regime semiaberto feminino. “Estamos muito felizes em proporcionar estes cursos para as internas do semiaberto, pois é mais uma chance que terão de se inserir no mercado de trabalho. Sempre tivemos a visão de que essa é a principal maneira de se atingir a sonhada ressocialização e trabalhamos incentivando as presas”, afirmou a diretora da unidade de semiaberto feminino, Suely Borges.


Dentro da Seap, a Gerência de Reintegração Social e Capacitação faz a triagem dos beneficiários e o acompanhamento psicossocial dos participantes. “São beneficiados com as ações do projeto os apenados que possuem bom comportamento e que estão em vias de progressão de regime ou cumprindo penas alternativas com restrição de final de semana”, explicou , segundo a gerente do setor, Zuleide Nogueira.

A OCA, presidida por Mário Lúcio da Silva, tem como missão aplicar os cursos de capacitação profissional e desenvolver atividades que possam contribuir para a ressocialização dos internos, disponibilizando o material didático necessário e os instrutores para aplicação dos cursos e oficinas.

Renilda Fonseca, de 37 anos, se alegra em contar que durante sua trajetória dentro do sistema prisional sempre aproveitou as oportunidades para ocupar o tempo e aprender. “Fiz curso de panificação, de artesanato, de manicure e vários outros. Hoje, vivo das coisas que sei fazer e pude transformar a minha vida”, declarou.

Dentre os cursos de formação profissional básica estão Office-boy, Conservação e Limpeza, Auxiliar Administrativo, Recepcionista e Telefonista, Hotelaria, Beleza da Mulher, Maquiagem, entre outros. Nos anos de 2013 e 2014, um total de 311 apenados do sexo masculino e feminino foram certificados.

Artigo anterior‘Operação Inocentes’ da PF prende 24 pessoas, em Manaus
Próximo artigoNovo terremoto, agora de 7.3, atinge o Nepal e provoca mais mortes

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui