Em uma reunião ocorrida no último dia 11 de fevereiro, dirigentes sindicais, professores universitários, trabalhadores filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, concordaram que o PT do Amazonas deve ser dirigido pelos trabalhadores e, será.
Hoje, quarta feira de cinzas (14), os mesmos trabalhadores decidiram que terão candidatura própria e ainda lançaram o presidente dos Metalúrgicos e da CUT-AM, Valdemir Santana, como pré-candidato indicado pelos trabalhadores.
Candidato
Foi uma surpresa a decisão de lançamento da pré-candidatura do sindicalista Valdemir Santana para a prefeitura de Manaus nestas eleições municipais.
Valdemir superou nomes como o da assistente social Anne Moura e tirou todo o poder de articulação do deputado Sinésio Campos, que queria negociar o partido com legendas da direita, mesmo contra a resolução do partido para estas composições.
Por sua vez, o ex-deputado José Ricardo abriu mão da candidatura majoritária. Da mesma forma, os anunciados militante Luiz Borges e o vereador Cícero Custódio (Sassá da Construção Civil). Os dois últimos apoiam a nova indicação do partido.
O PT é dos Trabalhadores
Após a avaliação do cenário político amazonense e a tendência eleitoral apresentada na capital e nos municípios do Estado, o presidente do Diretório Municipal-Manaus, Valdemir Santana, que também é presidente da Federação (PT, PV, PCdoB), na jurisdição de Manaus, juntamente com o metalúrgico Edilon Queiroz, concordaram que a Legenda tem de ser coordenada pelos trabalhadores, uma vez que concentra o maior número de militantes no Estado.
Conforme a resolução tirada na reunião do início do mês, a presidente estadual da Federação (PT, PV e PCdoB), professora Lúcia Antony, irá coordenar a frente de luta dos trabalhadores para consolidar candidaturas municipais, tanto proporcionais, quanto majoritárias onde os partidos da Federação estiverem bancando candidaturas próprias, assim como, as coligações.
Para o sindicalista Valdemir Santana, o PT Amazonense tem tudo para retomar os tempos áureos da década de 90, quando o também sindicalista Ricardo Morais (PT) foi eleito para a Câmara dos Deputados, pela força dos trabalhadores.
Conforme disse, o Distrito Industrial concentra uma força de mais de 130 mil trabalhadores diretos e algo na casa dos 200 mil indiretos. É com esse contingente, que precisa de representantes nos parlamentos e nas prefeituras municipais. “Evidente, que todo o processo será feito junto com os partidos da Federação”, concluiu.
