Queimadas na Amazônia tiveram alta acima de 100% no ano passado

Foto: Recorte

A Amazônia teve 16.685 km² de formações florestais queimadas ao longo do ano passado. O número representa um aumento de 123% em comparação com o ano anterior, quando o fogo atingiu 13.596 km², conforme dados Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa.


O aumento da área queimada em florestas na Amazônia tem relação direta com o fenômeno climático El Niño e com o aquecimento do Atlântico Norte no ano passado. “Na floresta, tem que está muito seco ou muito impactado para pegar fogo”, destaca Ane Alencar, diretora de ciências do Ipam.

As formações florestais afetadas pelo fogo se encontram, em especial, na região mais ao norte do país, como no norte do Acre, norte de Rondônia, sul do Amazonas e norte do Mato Grosso. As queimadas avançaram principalmente em áreas protegidas, como terras indígenas e áreas de conservação ambiental.

Ane Alencar explica que, ao longo do ano passado, o governo federal concentrou os esforços, em grande parte, no combate ao desmatamento na Amazônia, na região conhecida como “arco do desmatamento”, o que gerou um efeito também na peleja ao fogo nessas áreas. No entanto, houve uma escassez de esforços para atuação semelhante na região mais ao norte.

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