Recém empossado presidente da Petrobrás pode ser demitido com um mês no cargo

José Mauro Ferreira Coelho e a Petrobrás - foto: recorte/recuperada

Indicado pelo ex-ministro Bento Albuquerque, José Mauro Ferreira Coelho perde apoio político com a entrada de Adolfo Sachsida e sua agenda privatista.


O presidente da Petrobrás, José Mauro Ferreira Coelho, homem de confiança do agora ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, está sob pressão e pode cair apenas um mês depois de assumir o cargo. A informação foi publicada nesta sexta-feira (13) pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Bento foi demitido após a Petrobrás ter aumentado o preço do óleo diesel em 8,87% nesta semana.

Coelho é o 3º presidente da Petrobrás no governo Bolsonaro.

Os constantes aumentos nos preços de combustíveis e o desmonte na empresa têm levado petroleiros e caminhoneiros a se mobilizarem contra o governo.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT), Deyvid Bacelar, afirmou que Bolsonaro verá “a maior greve da história da categoria”, caso avance na intenção de privatizar a Petrobrás.

O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, criticou a “incompetência” de Bolsonaro.

O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, criticou a mudança de ministro na pasta de Minas e Energia – saiu Bento de Albuquerque para a entrada de Adolfo Sachsida. De acordo com o dirigente, Bolsonaro quer apenas “ganhar tempo”.

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