Na manhã de hoje, quinta-feira (12), o governador do Amazonas, José Melo (PROS), garantiu que por motivos de saúde deverá encaminhar a proposta de reforma administrativa para a apreciação e análise na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) somente amanhã, sexta (13). A proposta que pretende alterar a estrutura atual do Estado, segundo José Melo, inclui a redução ou fusão de secretarias, economia na compra e aplicação dos recursos, redução nas contas de energia e água.
Melo ponderou que existe muita especulação da imprensa em torno da reforma administrativa, por isso revisou com muito cuidado o texto preparado pela sua equipe de governo. Ele explicou, entretanto, que a virose que o derrubou por quase cinco dias foi o principal motivo do atraso na entrega do projeto.
Questionado sobre as principais mudanças, o governador afirmou que elas vão desde a redução da estrutura administrativa estadual até a redução de custos dos serviços prestados pelo Estado nos segmentos da segurança, limpeza e conservação. Para ele, a reforma está em um sistema mais rígido de controle, sobretudo na Secretaria Estado de Fazenda (Sefaz), cuja orientação será aumentar a arrecadação pela via de combate à sonegação, principalmente na Região Metropolitana de Manaus.
“Eu envio amanhã a proposta de reforma. Já falei com os deputados e pedi desculpas pelo atraso, pois havia prometido enviar antes desse período. Algumas coisas da reforma administrativa, entretanto, que não precisam do aval da Assembleia, vão ser resolvidas por meio de decreto, entre elas essa questão dos contratos de serviços prestados, que hoje gira em torno de R$ 400 milhões. Vamos chamar todos para num esforço conjunto tentar reduzir esse valor. A reforma tem muitas nuances, essa é uma delas”, ressaltou José Melo.
A ideia da redução de gastos proposta na reforma administrativa, que será entregue pelo governador, é obter uma economia de R$ 700 milhões já a partir deste ano.
