Ricardo Trindade se licencia mas usa cargo para tentar reeleição

Ricardo Trindade, DG licenciado

Ricardo Trindade, DG licenciado


Carros da DPE, em campanha de Trindade

Apesar de ter se licenciado da função ontem, segunda-feira (06), o ex-defensor público geral do Estado, Ricardo Trindade, ainda permanece  usando o cargo para prejudicar adversários e tentar a reeleição.

A denúncia parte dos próprios colegas defensores que acusam, ainda, Ricardo Trindade de fazer manobras para permanecer no cargo. “Ele diz que se licenciou da função mas está usando o cargo para fazer campanha eleitoral”, denuncia o defensor público Cristiano Costa.

Na Foto, o carro oficial da Defensoria Geral, foi visto hoje (07), sendo usado pelo defensor geral (de férias), em frente ao prédio alugado próximo ao Fórum Henoch Reis e onde atuam os defensores da área criminal. “Ele agiu como se fosse uma reunião, mas estava pedindo votos dos defensores que atuam no prédio”, afirmou um defensor presente.

Outros defensores acusam Ricardo Trindade de fazer manobras para prejudicar adversários e tentar a reeleição para o segundo mandato de dois anos à frente da Defensoria Pública Geral do Estando (DPE).

Uma das manobras foi exonerar o subdefensor geral, Ariosto Braga e, para seu lugar, nomear Rafael Vinheiro Barbosa que foi o coordenador do estágio de adaptação dos 61 novos defensores nomeados e empossados pelo governador Omar Aziz no final do ano passado.

A nomeação, segundo o defensor Clóvis Barreto, foi eleitoreira e tem como único objetivo cooptar votos junto aos novos defensores públicos.

A eleição para a Defensoria Pública Geral do Estando (DPE) está marcada para ocorrer no próximo dia 24 de janeiro.  O colégio eleitoral é formado por 30 defensores públicos antigos e de carreira e mais os 61 novos defensores nomeados e empossados no final do ao passado pelo governador Omar Aziz.

Para coordenar o pleito, foi formada uma comissão eleitoral que é presidida pelo defensor Leonardo Cunha Silva de Aguiar. A comissão é composta ainda pelos defensores Carlos Alberto Almeida e Vitor Montenegro.

“Até o horário da eleição, que se encerraria às 15h, foi alterado para às 18h, isso para dar tempo aos defensores que dão expediente em lugares distantes votarem. Sessenta a 70% dos defensores antigos rejeitam essa gestão que ai está”, afirma Cristiano Costa.

Outros defensores criticam o fato de Ricardo Trindade não ter se movimentado para dar condições dos defensores atuarem jutos nas comarcas do interior do Estado: “A Defensoria Pública no interior está sedo entregue às prefeituras quando deveria ser uma obrigação do Estado”, disse um defensor.

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