Rio Preto distribui ‘kit de medicamento’ enquanto a vacina não é liberada

O prefeito Anderson Sousa montou equipes emergenciais para evitar o aumento do contágio do Covid-19 no município - foto: Erlan Roberto

A prefeitura de Rio Preto da Eva montou kits de medicamentos preventivos contra o Covid-19, a ser distribuído à população a começar dessa semana. Para o prefeito Anderson Sousa, essa é uma medida paliativa enquanto o Governo Federal decide o que fazer com o programa nacional de vacinação no Brasil.


Para o prefeito Anderson, no entanto, não basta apenas o governo federal liberar as prefeituras e governos estaduais para a vacinação da população, é preciso rever preços.

A vacina de Oxford da fabricante AstraZeneca, que o Ministério da Saúde está indicando, segundo o próprio ministério, custa R$ 475,00 (Reais) e a que tem disponível no mercado para entrega imediata às prefeituras municipais custa U$ 6 (Dòlares), conforme o que também foi anunciado pelo MS.

Prefeito Anderson Sousa está em sintonia com o governador Wilson Lima, na busca de soluções – foto: Erlan Roberto

A disparidade de preços entre as vacinas disponíveis no mercado e a indicada pelo governo federal está inibindo as prefeituras, que hoje, diante da crise econômica pela qual atravessa o País e sem nenhuma garantia de suporte do Ministério da Saúde, o jeito é improvisar com medidas alternativas, mas que também surtem resultados. Anderson comunicou o problema ao ministro da Saúde, General Pazuello, através de Ofício. O prefeito está aguardando resposta.

Vantagem da Oxford

Confirmada por técnicos do governo, a vacina de Oxford tem ‘vantagem’ na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a vacinação deve começar mesmo é com a chinesa CoronaVac, comprovadamente mais eficiente. No estado de São Paulo, o governador João Dória voltou a dizer, ontem (12), que a data de 25 de janeiro está confirmada para o início da vacinação no Estado.

Mas, em Manaus, o ministro da Saúde General Pazuello, disse com todas as letras que não haverá prioridades estaduais, que todos terão a vacina ao mesmo tempo. Mas, hoje (13), voltou atrás. Pazuello disse que o Estado do Amazonas tem prioridade. No primeiro momento, ele disse: “todos estarão imunizando simultaneamente, no dia ‘D’ e na hora ‘H’.

Hipoteticamente, Pazuello referiu-se a ‘uma data qualquer em um dia qualquer de 2021’, desde que o governador de São Paulo João Dória não saia na frente. Para especialistas, o Ministério da Saúde não tem o plano de vacinação concluído e quer evitar ganho político dos governadores.

Decepcionou

Anderson garantiu que esperava mais do ministro na sua vinda ao Estado. Que ele viesse com ‘algo real’ para os municípios, mas ele não trouxe nenhuma novidade.

A fala do ministro foi toda em cima de como fazer a atenção básica, da qual os prefeitos são professores. Em resumo, Pazuello não apresentou nenhum plano específico de apoio que pudesse interessar aos prefeitos e ao Governo.

Vacinas

As principais imunizações a serem aprovadas para uso no Brasil, a vacina de Oxford, do Reino Unido, e a CoronaVac, do Instituto Butantan, em São Paulo, já entregaram seus estudos clínicos à Anvisa e aguardam o resultado da análise para uso emergencial em solo brasileiro.

Kits de medicamentos preventivos, contra o Covid-19, a serem distribuído no município de Rio Preto da Eva:

Link do Ofício do prefeito Anderson Sousa ao Ministro Pazuello:

[pdf-embedder url=”https://correiodaamazonia.com/wp-content/uploads/2021/01/OFICIO-MINISTRO-DA-SAUDE.pdf” title=”OFÍCIO MINISTRO DA SAÚDE”]

 

Artigo anteriorPrefeitura de Manaus reduz circulação de ônibus devido ao novo decreto
Próximo artigoForças de segurança apreendem caminhão transportando 33 cilindros de oxigênio, em Manaus

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui