São João – por Joilson Souza

Doença do pombo deixa três pessoas hospitalizadas em Brasília/Foto: Divulgação

Lembro- me, eramos criança e a vida como era divertida , dia de São João eu e meu irmãos éramos responsáveis por armar a fogueira enfrente de nossa casa simples cercada de palha (1976 a 1980), os vizinhos faziam o mesmo.


Mamãe colocava os tamboretes é aquele banco de madeira comprido enfrente a nossa casa.
As 18:h todos ansiosos para acender a fogueira, brincar de roda,soltar foguetinhos, queimar palha de bombril e ver o boi de rua dançar.

Tudo isso na noite de São João… brincávamos aos cuidados de mamãe. A fogueira queimando era hora da criançada observar a mulherada se tornar comadre:

O ritual era:

-Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marsal servirão de testemunhas que “fulana” vai ser minha comadre, até o dia de hoje lembro de minha madrinha.

Hoje as fogueiras são artificiais… os compadres e comadres mera burocracia da igreja católica.

As ruas não são mais iluminadas pelo fogo das fogueiras e sim pelas luzes dos poste Quando tem luz. Os jovens não sabem o valor cultural do boi de rua…somente conhecem o Carnaval Bumbá de Parintins…nada contra tudo na sua época.

A juventude nem se quer podem ficar enfrente de suas casas com sua família, o perigo de roubo é constante.

Mas hoje é são João sem fogueira … só quadrilhas de políticos que estão prontos a atacar o eleitor.

Que os Santos nos proteja.

Joilson Souza é professor especialista em Educação.

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