São Sebastião do Uatumã realiza tradicional soltura de quelônios na RDS

Soltura de quelônios realizada em 2017-Foto: Divulgação/SEMA

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) por intermédio da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã realiza neste sábado (17), a partir das 9h, na comunidade rural Abacate, no município de São Sebastião do Uatumã (distante 247 quilômetros de Manaus), a tradicional soltura de quelônios com a devolução à natureza de aproximadamente 15 mil filhotes das espécies de iaçá, tracajá e tartaruga.
De acordo com o gerente da RDS, Cristiano Gonçalves, esse é o 20º evento realizado naquela Unidade de Conservação (UC), que possui uma área de 424.430 hectares onde estão instaladas vinte comunidades rurais às margens do rio Uatumã e seus afluentes, até o município de Itapiranga (distante 227 quilômetros da capital). Na reserva existem aproximadamente 1,8 mil moradores, distribuídos em torno de 360 famílias.


A soltura de quelônios faz parte do projeto “Uatumã é o Meu Lugar”, iniciado em 1997, e marca a abertura oficial das atividades sociais e educacionais de 2018 da RDS. Cristiano Gonçalves explicou que até o final ano, serão realizadas palestras, oficinas e a oferta de serviços de conscientização com temas ligados ao combate a crimes ambientais e o fortalecimento do vinculo das comunidades com o meio ambiente.

O projeto conta com o apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), Eletrobrás Amazonas Energia, prefeitura de São Sebastião do Uatumã, Associação das Comunidades da RDS do Uatumã e, em 20 anos de existência, já devolveu cerca de 200 mil quelônios à natureza. “O trabalho de manejo é feito pelos próprios comunitários no ano passado e, hoje, os filhotes estão no tamanho ideal para garantir sobrevivência na natureza”, disse o gerente da RDS.

Soltura de quelônios realizada em 2017-Foto: Divulgação/SEMA

Gonçalves informou que, este ano, o projeto envolve sete comunidades rurais de São Sebastião e do município de Itapiranga (distante 227 quilômetros da capital) e tem como principal objetivo a preservação da espécie e controle de consumo dos ovos pelos ribeirinhos. Ele lembrou que o tempo de “chocadeira” (ovos depositados em buracos na areia das praias) até a eclosão é de 60 dias.

O evento contará com a presença dos representantes do Programa de Monitoramento da Biodiversidade e do Uso dos Recursos Naturais (ProBUC), Agentes Ambientais Voluntários (AAV) e Associação Agroextrativista das Comunidades da RDS do rio Uatumã (AACRDSU).

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