Saúde mental é a maior ‘dor de cabeça’ das empresas, revela pesquisa

Foto: Divulgação

Pesquisa inédita da Conexa, ecossistema digital de saúde integral, líder na América Latina, realizada com gestores de recursos humanos de 767 empresas do País, identificou que a saúde mental é a maior dor/desafio nas organizações. Essa foi a opinião de 51% dos entrevistados. Em segundo lugar, foi apontado o clima e cultura organizacional (27%); e, em terceiro, a atração e retenção de talentos (22%).


A visão das lideranças e dos funcionários dos rhs também ficou clara na pesquisa da Conexa. O estudo mostrou que cerca de 80% dos respondentes acreditam que dar acesso a médicos e psicólogos é muito importante para a empresa e colaboradores. Apenas 4% dos participantes não consideram o benefício à saúde como a principal necessidade da empresa. Só 1% considera pouco importante essa questão.

Das 1.589 pessoas que responderam perguntas elaboradas pela startup, 87% afirmaram ter ocorrido afastamento em sua corporação por causa de doenças que afetaram a mente do colaborador neste ano.

A ansiedade (com 51%) é o transtorno, de acordo com os pesquisados, que mais afastou as pessoas do trabalho, seguido por depressão (17%), estresse (16%) e síndrome de burnout (14%).

Do total, 48% dos gestores e funcionários de rhs ainda relataram que, por percepção, eles acreditam que possam existir pelo menos 10% de colaboradores espalhados em suas empresas com doenças mentais não detectadas. Outros 19% acham que 20% dos funcionários em seus ambientes de trabalho têm diagnósticos ainda não identificados, além de também 19% declararem que não sabem dizer.

Esta grave situação no ambiente do trabalho já havia sido alertada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em seu relatório anual, divulgado em 2022. Segundo a entidade, há um considerável aumento de diagnósticos de depressão ou ansiedade no Brasil.

São cerca de 11,5 milhões, maior número da América Latina, muitos destes adquiridos no mercado de trabalho. “A situação é bem grave em nosso País e as próprias lideranças já se atentam a este problema, conforme pudemos constatar nesta pesquisa”, afirma Erica Maia, médica psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa. “Investir em programas de saúde mental não deve ser visto apenas como um benefício para a empresa; é uma estratégia de negócios para que haja um ambiente colaborativo, saudável, com mais produtividade e retorno financeiro para as corporações”, emenda Erica.

Sobre a Conexa

Fundada em 2017, a startup Conexa, ecossistema digital de saúde baseado em valor, conta com milhares de médicos, psicólogos e nutricionistas. Une pacientes, profissionais, empresas e operadoras com o objetivo de reduzir as ineficiências de custo e qualidade de atendimento do sistema suplementar de saúde.

A empresa oferece a saúde integral porque disponibiliza cuidados multidisciplinares ao longo de toda a vida dos pacientes. Agrega a inteligência graças à ampla base de dados que dá subsídios aos clientes corporativos ou de operadoras para que ocorra a melhor tomada de decisão na sua gestão populacional.

Nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à saúde de qualidade. Oferece produtos de saúde mental, consultas online em mais de 30 especialidades. Cuida de pacientes com doenças crônicas e de urgência – com o Pronto Atendimento Virtual, no qual um médico começa a atender um paciente em menos de cinco minutos.

A empresa trabalha também com soluções mais longitudinais no qual o paciente é acompanhado durante toda sua jornada de saúde. Um exemplo é o Programa de Atenção à Saúde Primária, englobando cuidados da baixa à média complexidades.

Atualmente, os profissionais da Conexa realizam mais de 400 mil consultas por mês, sendo 180 mil em saúde mental. O modelo de negócios, voltado para B2B, possibilita à Conexa cobrir 24 milhões de vidas.

Conta com renomado board médico formado por médicos como Ben-Hur Ferraz Neto, Roberto Botelho, Romeu Domingues e Otávio Gebara.

Desde 2020, a Conexa tem recebido aportes de grandes grupos financeiros. A e.Bricks Ventures, General Atlantic, Família Fraga, Goldman Sachs, Igah Ventures e Endeavour Scale-Up acreditaram no projeto e ajudaram a empresa a se consolidar no mercado de telessaúde.

Em 2021, houve um novo passo importante para sua história: a integração da Psicologia Viva, por meio de M&A.

Artigo anteriorHomem tem casa invadida e acaba sendo assassinado com 7 facadas na Cidade Nova
Próximo artigoBandido especialista em assaltar motoristas de aplicativo, é preso em Manaus

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui