Sindicatos e movimentos sociais podem mudar o Amazonas (04) – por Valdemir Santana

Presidente da CUT Amazonas, Valdemir Santana, diz que lobistas do Planalto usaram de má fé para aprovar esta resolução - foto: recorte/recuperada

Propostas dos sindicatos e movimentos sociais para o Amazonas


Há muito os movimentos sociais e sindicais vêm propondo três vias de desenvolvimento, que podem mudar as relações sócio econômicas e de saúde da população do Amazonas.

O Amazonas é maior que muitos continentes do mundo, os nossos rios são os maiores do mundo, assim como, as nossas dificuldades são do tamanho da Amazônia. Contudo, sabemos o que queremos, como fazer e onde queremos chegar, além de ter conhecimento para isso.

Conhecemos do processo industrial fabril até a produção rural da agricultura familiar às margens das Calhas dos Rios Juruá, Purus, Alto Solimões, Médio Solimões, Rio Negro, e Baixo Amazonas, onde moram os ribeirinhos e comunidades interioranas do Estado.

Indústria

Sobre isso, os trabalhadores do segmento industrial e de serviços querem dizer ao presidente Lula e ao ministro do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, Luiz Marinho, que está passando da hora dos órgãos federais implantar medidas rígidas de fiscalização no Polo Industrial de Manaus (PIM), onde acontecem as maiores atrocidades, com o consentimento velado de gestores desinteressados pelo bem estar e saúde dos trabalhadores.

O Amazonas tem milhares de pessoas doentes por atividade repetitiva, trabalhando até 08 horas/dia, quando a Lei determina somente 06 horas/dia.

A sobrecarga de trabalho e adoecimento no Polo Industrial de Manaus é algo que passou de todos os limites e não podemos mais tolerar.

Evidente, que o presidente e o ministro do Trabalho, têm projetos e propostas para regular o setor, já anunciaram isso, mas, certamente, enfrentarão resistências e terão de contar com os sindicatos para vencer essa árdua luta.

Placa Solar

Os amazonenses sabem como fazer, tem ideias e propostas de industrialização da agricultura familiar, além de propor o programa inédito da placa solar para todos os cidadãos do interior do Amazonas, mesmo onde houver o Luz Para Todos.

Será a revolução industrial da agricultura familiar. A ‘Placa Solar para Todos’, nos locais onde não tem e onde tem o ‘Luz Para Todos”, certamente impulsionará a economia local, vai contribuir para o armazenamento do pescado, conservar a produção cítrica, frutífera, pastoril, reduzindo assim, a dependência de grandes centros comerciais.

Neste contexto, os sindicatos, os movimentos sociais, as centrais sindicais sugerem a sinalização dos Rios, incentivar estaleiros a fabricar barcos de alumínio, criar frigoríficos móveis para armazenamento do pescado e para a produção frutífera da região através da Placa Solar Para Todos.

Essa é a proposta da Central Única dos Trabalhadores para a Amazônia, para a Região Norte e para o Brasil. Propostas para o desenvolvimento da região amazônica.

Sobre tudo isso, a fiscalização rígida para o cumprimento das Leis do Trabalho, de forma que não continue acontecendo os rotineiros excessos.

Valdemir Santana é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, da CUT-Amazonas e do Diretório Municipal do PT-Manaus.

Artigo anteriorConheça Afuá, ‘Veneza Marajoara’ onde só se anda a pé ou com bicicletas
Próximo artigoBolsonaro usou avião da FAB para ‘fugir’ com joias extraviadas aos EUA, aponta investigação da PF

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui