Sindicatos rurais discutem novas políticas agrícola no Amazonas

Izete Rodrigues, presidente da Fetagri

Izete Rodrigues, presidente da Fetagri


Mais de dois mil delegados, de 49 sindicatos rurais do Amazonas, devem participar do 6º Congresso da Federação dos Agricultores – Fetagri-AM, no Centro de Treinamento Mariápolis, Km 26, da Rodovia AM-10, nos dias 21 (hoje), 22 e 23 de fevereiro.

A meta é a de discutir as diretrizes básicas do movimento sindical no Estado, como, também, eleger a sua nova diretoria para o quadriênio 2014 a 2018.

De acordo com a presidente da Fetagri, Izete Rodrigues, o Congresso estará acontecendo para discutir os próximos quatro anos de mandato da nova diretoria. Por exemplo: ela vem como vice-presidente na chapa encabeçada pelo atual secretário de finanças, Alfredo Pontes. Uma chapa, resultado de um longo processo de discussão interna e nas bases sindicais de 30 municípios do interior.

Com o nome de “Unidade e Luta”, a chapa única representa um marco na história da Fetagri no Amazonas. Segundo ela, é com esse grupo homogêneo que se pretende discutir as conquistas de novos projetos, verbas e financiamentos para a agricultura no Amazonas. Uma das principais investidas será a viabilização de financiamentos junto aos bancos e instituições financeiras de crédito.

Mas, também, pavimentar a discussão dos projetos para serem levados ao Grito da Terra do Amazonas, que provavelmente acontecerá em maio deste ano. Entre as prioridades, estão a profissionalização das atividades sindicais e dos membros que as compõem. Tudo de acordo com a aplicabilidade da Secretaria de Estado do Trabalho – Setrab, para o quadriênio do próximo mandato.

Quanto à Central Única dos Trabalhadores – CUT-AM, Izete a qualificou de extremamente necessária dentro do processo de unificação das forças do campo. Segundo ela, foi a CUT quem deu o apoio necessário para a realização do Congresso e a ideia de unificação e da composição das forças. Dos 62 sindicatos rurais existentes no Amazonas, 59 são filiados à CUT. “Por isso, a CUT tem que estar dentro, atuante”, acentuou Izete.

Ela, também, apontou a Contag, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, como corresponsável pelo processo de discussão das ideias com os agricultores do Estado, de forma mais compositiva. A Contag tem 51 sindicatos filiados no Amazonas.

O tripé formado por Fetagri, CUT e Contag, segundo Izete, sustenta o movimento sindical no campo, na floresta e nas águas. O “Chapão”, que será apresentado aos delegados a partir de hoje, no Centro Mariápolis, é o resultado de conversas travadas desde março. “Ficou entendido, que a unidade é o melhor caminho. A unidade é um processo que promove o melhoramento da categoria”, disse Izete.

Artigo anteriorNova linha de crédito da Afeam incentiva profissionais liberais
Próximo artigoManifestação de policiais sem apoio de entidades da categoria

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui