Teatro da Instalação apresenta o recital ´O pulsar Poético´, no Festival de Ópera

O Pulsar Poético, no Teatro da Instalação/Foto: Divulgação

Dentro da programação do XIX Festival Amazonas de Ópera, o Recital Bradesco I intitulado “Pulsar Poético”, no sábado (07), às 20h00, no Teatro da Instalação, trará um clima de encanto e fascínio, numa apresentação gratuita, baseada na temática do amor e da natureza amazônica.
O “Pulsar Poético” foi construído pensando no que faz a vida pulsar, ter sentido – O amor? Ou simplesmente a beleza da natureza e de estarmos vivos? Por que não, a junção dos dois? “O Pulsar Poético vem tratar disso, a poesia em meio ao pulso do amor e da natureza, com canções que vão de árias antigas e árias de ópera, passando pela chanson francesa, o lied alemão, as canções espanholas e brasileiras, chegando à música da Amazônia”, comenta o diretor musical, Juremir Vieira.


O espetáculo, que tem como solista a soprano Amanda Aparicio, acompanhada ao piano pelo maestro Marcelo de Jesus, terá entre as músicas interpretadas árias antigas italianas, de D. Sarri, árias de ópera, de Mozart e Puccini, canções francesas, de Gabriel Fauré, canções espanholas, canções brasileiras, de Villa Lobos, com “Bachianas Brasileiras”, e canções amazonenses, de Altino Pimenta, com “Toada da Canoa” e “Uirapuru”.

O repertório foi pensado de forma a contemplar todos os estilos da música erudita e de canto que pudessem ser interpretadas em voz e piano. Esse foi, sem sombra de dúvidas, um desafio, pois, além do português, Amanda cantará em francês, italiano, espanhol e alemão. “Como artista, a complexidade do repertório é algo muito desafiador e positivo, pois é a oportunidade de me superar e transmitir a emoção das músicas com clareza ao público e comovê-lo tanto quanto eu, ao interpretá-las”, declara a soprano.

Amanda faz parte dos corpos artísticos do Amazonas desde 2000. No Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, foi integrante do Coral Infantil, do Coral Juvenil, do Coral de Câmara e hoje, integra a Orquestra de Violões do Amazonas, como cantora. “Isso apenas demonstra e reforça o compromisso do governo em investir em formação artística de qualidade e, além disso, levar os frutos desse investimento à sociedade. O Festival Amazonas de Ópera é mais um resultado de anos de aperfeiçoamento dos nossos artistas”, declara o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga.

Como diretora artística do recital, Amanda explica que a ideia foi demonstrar o encanto pela floresta, esse ser pulsante, que está vivo e que vibra! “É o pulsar no coração do artista que, em uma melodia, exprime a harmonia entre o amor e a poesia, banhados pelo som da natureza”, explica.

Para dar o tom a esta homenagem, no cenário, durante 1h e 20 minutos de espetáculo, serão exibidas imagens da floresta em três momentos – o amanhecer, o entardecer/anoitecer e o amanhecer novamente -, como uma metáfora à própria vida, que a cada ciclo se renova. A direção técnica é assinada por Hugo Pinheiro.

Uma das surpresas reservadas para o recital, fica por conta das poesias de Matthews Cirme, feitas, exclusivamente, para o concerto, na temática proposta, que serão declamadas durante o recital.

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