Temer anuncia que vai liberar rodovias com uso da força

Foto: Divulgação

O presidente Michel Temer anunciou no começo da tarde desta sexta-feira (25) que usará forças de segurança para desbloquear rodovias onde haja protestos de caminhoneiros.


Ele destacou o acordo firmado ontem com representantes da categoria e disse que o governo concordou em atender 12 reivindicações imediatas dos caminhoneiros e que a contrapartida seria a liberação imediata das estradas.

— Esse foi o compromisso conjunto, esse deveria ter sido o resultado do diálogo. Muitos caminhoneiros, aliás, estão fazendo sua parte. Mas, infelizmente, uma minoria radical tem bloqueado estradas e impedido que muitos caminhoneiros levem adiante o seu desejo de atender a população e fazer o seu trabalho.

O presidente também disse que pediu aos governadores ajuda para por fim aos protestos.

— Eu quero anunciar, portanto, que de imediato, vamos implantar o plano de segurança para superar os graves efeitos do desabastecimento causado por essa paralisação. Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo.

Temer falou que os bloqueios prejudicam a população e que os caminhoneiros que mantêm estradas fechadas precisam “ser responsabilizados” pelos efeitos do desabastecimento no país.

— O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra o seu papel. O governo teve, como tem sempre, a coragem de dialogar. O governo, agora, terá a coragem de exercer sua aurotidade em defesa do povo brasileiro.

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Acordo

Na noite de ontem, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Eduardo Guardia (Fazenda) anunciaram que haviam chegado a um acordo para suspender por 15 dias os atos nas rodovias.

A principal contrapartida foi o congelamento do preço do diesel, no qual o governo prometeu repassar à Petrobras eventuais variações no valor do produto no próximo mês.

Dois representantes de movimentos de caminhoneiros abandonaram o encontro por discordar das propostas do governo e pediram à categoria que continuasse mobilizada.

Fonte: R7

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