TO: PF apreende documentos na 2ª fase da operação contra fraudes na saúde

A Polícia Federal apreendeu, nesta quarta-feira (20), documentos durante uma nova fase da Operação Pronto Socorro, que investiga um esquema de fraudes em licitações na área da saúde. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. A primeira fase da operação foi deflagrada no final de 2014 e resultou na prisão da ex-secretária de saúde, Vanda Paiva.


Segundo a PF, esta nova fase é fruto do desdobramento das investigações realizadas segundo a análise dos dados obtidos a partir da quebra do sigilo bancário de empresas envolvidas no esquema criminoso.

Dos 11 mandados, 10 foram cumpridos na capital e um em Silvanópolis em desfavor de cinco empresas, além de pessoas físicas envolvidas no esquema delituoso. A PF informou ainda que 43 policiais federais participaram desta fase da operação.

Primeira fase
A operação foi deflagrada no dia 9 de dezembro de 2014. Cinco pessoas ligadas à Secretaria de Saúde do Tocantins foram presas suspeitas de peculato, fraude em licitações e possível formação de quadrilha. Uma das presas foi a ex-secretária da pasta, Vanda Paiva. Na época, ela afirmou que “nem estava sabendo do processo”.

A fraude, segundo a polícia, foi constatada no Pregão Eletrônico nº. 224/2013 que tinha o objetivo de adquirir materiais hospitalares. Os produtos oferecidos eram inservíveis, conforme o Ministério Público Federal. Por causa da inutilidade, 19 mil caixas dos materiais ficaram estocadas.

As investigações começaram após uma das licitantes não vencedoras, a MB Textil Ltda, apresentar recurso administrativo contra a habilitação da empresa Brito & Ribeiro Ltda, discutindo a falta de funcionalidade dos campos operatórios cotados, ressaltando que os produtos fornecidos pela vencedora sequer possuíam registro na Anvisa.

A procuradora da República, Renata Ribeiro Baptista, informou na época que após o pregão, outro processo licitatório foi aberto com o objetivo de adquirir os mesmos produtos, desta vez, os adequados.

As pessoas presas são suspeitas de peculato, fraude em licitações e possível formação de quadrilha.

(Jornal Floripa)

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