O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) rejeitou a candidatura de Ahgair Alves de Araújo, conhecido como Dr. Alves (PSDB) ao governo do Estado. A decisão solucionou impasse criado, uma vez que os tucanos tinham dois candidatos ao mesmo cargo.
Dr. Alves não teve o nome aprovado em convenção partidária, como determina a legislação eleitoral. Mesmo assim, ele fez o registro da sua candidatura. Ao mesmo tempo, o PSDB lançou Expedito Júnior para disputar a eleição.
No seu pedido, o candidato alegou que havia discordância entre os filiados em relação à escolha de Expedito para a disputa do cargo de governador. De acordo com a determinação do juiz Federal Dimis da Costa Braga, emitida no último domingo, não cabe à Justiça Eleitoral “examinar os critérios internos pelos quais os partidos e coligações escolhem os candidatos que irão disputar as eleições”.
Nesta semana, o TRE-RO aceitou o pedido de registro de candidatura de Expedito Júnior, que era constatado por conta do período de ilegibilidade do tucano. Júnior foi condenado pelo TRE rondoniense em 2009 e teve cassado seu mandato de senador. Assim, foi obrigado a ficar oito anos fora de qualquer disputa eleitoral pelo crime de compra de votos que, segundo a denúncia, aconteceu em 2006.
Com a determinação, cinco candidatos disputam o governo de Rondônia. Confúcio Moura (PMDB), que busca a reeleição, Jaqueline Cassol (PR), Padre Ton (PT), Pimenta de Rondônia (Psol), além de Expedito Júnior (PSDB).
