Vôlei: Chegou a hora do Brasil dá o troco e conquistar o tetra

Jogadores comemoram chegada às finais/Foto: FIVB
Jogadores comemoram chegada às  finais/Foto: FIVB
Jogadores comemoram chegada às finais/Foto: FIVB

Eles não escondem que esperavam pelo reencontro. Queriam ter a oportunidade de enfrentar a Polônia mais uma vez. Só que agora com todas as suas peças. Na partida anterior, na terceira fase, o Brasil sofreu com a ausência de Murilo. Perdeu a segurança na linha de passe, um pouco da frieza e a Polônia aproveitou para acabar com uma invencibilidade de nove jogos. Neste domingo, na Spodek Arena, os tricampeões mundiais esperam dar o troco e comemorar dentro da casa dos adversários o quarto título seguido na competição.

A grande decisão será às 14h25 (de Manaus) deste domingo, com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play. Antes, às 11h40, França e Alemanha disputam a medalha de bronze.


A briga pela de ouro vai exigir acima de tudo concentração para não cair na mesma armadilha da partida passada. Na ocasião, Lucarelli admitiu que a seleção se deixou levar pelas provocações dos anfitriões e não teve a tranquilidade necessária para matar o jogo, decidido no tie-break. Lucão diz que a equipe irá se preparar para não deixar que o barulho da torcida e o que vem do outro lado da rede, atrapalhem.

– O central tem papel diferente porque tem que prestar atenção em tudo que acontece para ir pro bloqueio. Eu procuro ficar focado só nisso. Se o cara xingar minha mãe vou sair na porrada com ele, mas isso nunca aconteceu. Geralmente eles me respeitam muito e também respeito (brinca). Eu, particularmente, não ligo muito se ficam olhando e gritando para a minha cara. Depois cada um vai para casa e sabe o que fez e o que não fez. Mas se tiver que ajudar a gritar e empurrar vamos com tudo. A vontade é de vencê-los, aquele jogo ficou engasgado. Teve muita confusão, o ponteiro deles (Kubiak) encarando a gente e olhando para o outro lado do bloqueio. Vai ser um jogo bem tenso. Preparado (o time) para suportar a provocação é uma coisa, mas nunca sabemos como responder na hora. Tem torcida lotada e, se o jogo estiver parelho, você fica irritado, as emoções são difíceis de conter – disse.

Mas eles sabem que será necessário. Dizem que tiraram lições do último encontro e não querem perder a chance de escrever o nome do Brasil na história como o único país a erguer quatro vezes o troféu. E de forma seguida.

– Não podemos perder a chance. Sabemos que eles estão com confiança porque chegaram à final, que a torcida é apaixonada, que a casa vai estar lotada, mas pressão maior que teve em Lodz é difícil, porque lá o ginásio era maior. Numericamente temos vantagem na história contra eles (o Brasil venceu 35 dos 50 confrontos). Isso nos traz boas recordações.

O técnico Stephane Antiga se apega à vantagem desta temporada, quando a Polônia venceu três dos cinco jogos contra os tricampeões, para dizer que sabem a fórmula para batê-los mais uma vez.

Nós esperamos por uma final contra o Brasil. Eles são fortes, mas não temos medo deles. É um o time de maior sucesso no mundo, mas jogamos em casa e sabemos o que fazer para vencê-los. Algumas pessoas disseram que nossa equipe é muito jovem e inexperiente, e eu sou o treinador (o ex-jogador francês começou como técnico no fim de 2013). Ainda estou aprendendo, mas criei uma equipe que realmente é uma equipe. Nós temos um sonho e o cumprimento dele está muito perto – disse.

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