
Motoristas, caminhoneiros e Associação dos Defensores da BR-319 ficaram se entender até agora o motivo da apreensão das balsas que fazem a travessia Manaus-Careiro da Várzea, por parte da Marinha, justamente no fim de semana e às vésperas do feriado do aniversários da Cidade de Manaus.
Assim que o problema ocorreu, na sexta-feira, a Asssociação dos Defensores da BR-319 se mobilizou no sentido de fazer com que o serviço fosse restabelecido.
Para os caminhoneiros e membros da Associação, quem estaria por trás das apreensões seria o governador Amazonino Mendes, que segundo eles, está entre os que não querem a abertura da rodovia BR-319. Segundo estes mesmo caminhoneiros, Amazonino sempre se manifestou contra a BR-319. “O governador é a favor dos balseiros e quer colocar operadores para fazer esse serviço, ou seja, a travessia de balsa”, disseram caminhoneiros, que estavam na fila de espera.

Em consequência da apreensão formaram grandes filas de carros, caminhões e reclamação geral por parte dos usuários, que só contam com esses serviço para chegar até os municípios do Careiro da Várzea, Castanho, Humaitá e agora Porto Velho (RO).
A Associação teve que recorrer aos deputados Alfredo Nascimento e Silas Câmara que, por sua vez, acionaram a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Marinha para que o serviço da travessia de balsa voltasse a funcionar normalmente.
Nesta segunda-feira (23), o serviço de balsas está normalizado, mas os caminhoneiros e os Defensores da BR-319 temem que outras surpresas desagradáveis voltem a ocorrer prejudicando novamente motoristas, caminhoneiros e usuários: “Claro que isso pode ocorrer porque a BR-319 tem muito inimigos e existem interesses por trás do serviço da travessia feito por balsas”, disse um associado.