
Com a falta do Secretário da SEDUC, Lourenço Braga, na audiência na Assembléia Legislativa, serviu para as duas entidades quecomandam a greve dos professores unificarem e prometem radicalizar para suas reivindicações sejam atendidas.
União Asprom e Sinteam
Durante a sessão, representantes da Asprom Sindical e Sinteam tiveram a oportunidade de discursar sobre as reivindicações da categoria e ausência do secretário Lourenço na Aleam. Representando a Asprom, o coordenador Lambert Melo, afirmou que apesar da decisão judicial, o movimento vai continuar e que o governador Amazonino Mendes está ganhando tempo para que o reajuste não seja efeutado devido a legislação eleitoral. “Isso é um jogo do governo, esticar as negociação e depois falar que pode dar o aumento da categoria”, concluiu. Durante o discurso, o coordenador disse que a união entre as duas representações da categoria é importante para manter forças. “Esse é um momento histórico da nossa luta, é uma demosntração clara para a sociedade que não há divisores em nossa categoria”, concluiu.

Sobre as declarações de Amazonino quanto aos interesses politicos do movimentos, Lambert . “Não somos afiliados a nenhum partido politico, nenhuma bandeira partidária”, finalizou.
O membro do Sinteam, professor Cleber Oliveira, mostrou indignação com a ausência de Lourenço Braga. “A carta que o secretário enviou justificando sua ausência, deveria ser uma carta pedindo a saída da gestão da Seduc por imcopetência”, disse o professor. O Sinteam, também, não aceitou a proposta do Governo e continuam com as atividades paralisadas.”Greve não faz entidade A ou B. Nós, como sindicato vamos fazer o que os professores decidirem”, concluiu.
O presidente da Assembléia legislativa, David Almeida (PSB), fez uma dura crítica ao Secretário e prometeu convocá-lo novamente. “Vamos dar uma nova oportunidade para que ele compareça na quinta-feira”, afirmou o parlamentar. “Vamos dar mais uma oportunidade para o diálogo”, completou