
Os alertas de desmatamento na Amazônia bateram recorde no mês de março. Foram 367, km², baseado nas medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em março do ano passado, foram 326,9 km². Na série histórica, que considera os dados das temporadas desde 2015, o mês de março com maior devastação verificada pelos satélites foi em 356 km² no período 2017/2018.
De acordo com o Greenpeace, o atual governo é responsável por um “aumento histórico do desmatamento com taxas anuais não observadas desde 2008, com 9% de aumento em 2020 comparado ao ano de 2019”. A entidade aponta ainda que grandes polígonos de desmatamento têm sido cada vez mais observados nas imagens de satélite, com áreas de até 5 mil hectares.