
A educação indígena pode ganhar força no Amazonas. É o que estima o reitor da Universidade Federal do Amazona (Ufam), Sylvio Puga, após encontro com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Durante a reunião, o reitor informou que lideranças do povo yanomami pediram à Ufam a instalação de um Polo Universitário Indígena no Rio Marauiá. A localidade possui 250 indígenas que querem se qualificar e trabalhar com a educação.
Já a ministra comentou que a Ufam foi a primeira universidade da região Norte a reunir-se com o Ministério e que demandas voltadas à temática indígena em torno da educação, têm sido analisadas.
A Ufam tem turmas de Licenciatura Indígena no Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS), na Faculdade de Educação (Faced), com três polos em funcionamento, o Tukano (17 etnias com predomínio do idioma tukano), o polo Baniwa (etnia baniwa e koripaco) e o polo (yegatu) e Cucui (cujos idioma predominante é o baré).
Visita
No próximo mês, a ministra deve visitar Manaus. Sônia deve ter encontro com lideranças indígenas e pode visitar comunidades.