
Em fevereiro deste ano, Roraima enfrentou uma crise ambiental sem precedentes, marcada pelo maior número de incêndios dos últimos 25 anos.
Em uma entrevista à Record News, João Paulo Morita, coordenador de manejo integrado do fogo do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), destacou a gravidade da situação no estado.
Ao contrário de outros biomas do país, onde as queimadas são mais comuns entre junho e outubro, Roraima enfrenta uma temporada crítica de incêndios durante os meses de janeiro a abril.
Morita enfatizou que a conjunção de vários fatores contribui para esse cenário preocupante. Entre eles, estão os incêndios deliberadamente provocados e a vegetação extremamente seca, exacerbada pela época de estiagem. Essa combinação explosiva torna o ambiente propício para o alastramento descontrolado das chamas, colocando em risco não apenas a biodiversidade local, mas também comunidades inteiras e a qualidade do ar.
A situação emergencial demanda ação imediata e coordenada por parte das autoridades locais e órgãos ambientais. Medidas de prevenção, fiscalização e combate aos incêndios devem ser intensificadas para evitar danos irreparáveis ao ecossistema e à saúde da população. Além disso, é fundamental promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e do manejo responsável do fogo, buscando evitar tragédias semelhantes no futuro.
Diante desse contexto desafiador, é urgente que sejam implementadas estratégias eficazes de enfrentamento às queimadas, visando proteger o patrimônio natural de Roraima e garantir um ambiente seguro e saudável para as gerações presentes e futuras.
Fonte: R7