Pesquisadores e ativistas discutem soluções para a crise climática na Amazônia

Foto: Divulgação

Pesquisadores, ativistas e produtores culturais reuniram-se para discutir as emergências climáticas com foco na Amazônia durante o evento “Diálogos Amazônicos”, organizado pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e o Coletivo Manaus em Movimento. O encontro, que aconteceu na quinta-feira (12) no Impact Hub, contou com a presença de Michelle Andrews, candidata a vereadora pelo PCdoB. A discussão centrou-se em questões como as vivências das periferias, educação de qualidade e o acesso à arte e à cultura, com ênfase no impacto da crise climática sobre as populações mais vulneráveis de Manaus.


O evento visou integrar ciência, tecnologia e cultura para propor soluções que ajudem a construir uma cidade mais inclusiva e sustentável. Entre os temas debatidos, destacou-se a vulnerabilidade das comunidades periféricas de Manaus, que enfrentam as consequências das alterações climáticas, como temperaturas extremas, chuvas intensas e a poluição causada pelas queimadas ilegais. Esses fatores têm prejudicado não só a qualidade de vida, mas também a saúde pública, agravada pela degradação do ar.

Michelle Andrews, com mais de 15 anos de experiência na produção cultural, sublinhou a importância de valorizar a ciência e a tecnologia para combater a crise climática. Durante sua fala, reforçou que parlamentares conscientes das questões ambientais são essenciais para enfrentar os desafios na Amazônia. Ela também chamou a atenção para o impacto direto das mudanças climáticas na vida das pessoas, especialmente nas áreas mais carentes, e frisou a necessidade de uma ação política eficaz para proteger a região.

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Vinicius Soares, presidente da ANPG, destacou a importância de debater o futuro da Amazônia a partir de uma perspectiva local. Ele enfatizou a necessidade de ouvir as comunidades tradicionais e focar num desenvolvimento regional que melhore a qualidade de vida dos habitantes. Segundo ele, esse tipo de diálogo é essencial para a criação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável da região amazónica.

Eliane Santos Almeida, pós-graduanda do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), reforçou que a pesquisa científica é crucial para promover o reconhecimento e a valorização da Amazónia. Ela defendeu que o diálogo entre ciência e vivências locais é essencial para o avanço da região, lembrando que o conhecimento científico é fundamental para o desenvolvimento sustentável do estado do Amazonas.

Este evento ressaltou a urgência de políticas públicas que unam ciência, cultura e desenvolvimento sustentável, visando uma resposta eficaz às emergências climáticas que afetam a Amazônia e as suas populações mais vulneráveis.

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