Dois anos depois, PMs-AM recebem a ‘migalha de R$ 87,43 de data base’ de presente do governador Wilson Lima

Governador Wilson Lima (União Brasil), no detalhe - foto: recorte

“Migalha” – essa foi a definição dada pelos policiais militares do Amazonas ao benefício chamado Data Base concedida à corporação pelo governador Wilson Lima (União Brasil)


Após muita ameaça de paralisação por parte da categoria, o governador se sentiu pressionado e deu R$ 87,43 no reajuste da data base da categoria, que estava vencido há mais de dois anos. Conforme documento obtido pelo Correio da Amazônia, o “grande montante” é de R$ 129,27, com desconto de R$ 41,84, totalizando R$ 87,43.

“É uma situação ridícula, vexatória, por isso essa revolta na corporação. Estamos aguardando há bastante tempo e chega esse valor insignificante. Uma migalha. É uma vergonha para o Amazonas”, disse um PM em tom de revolta. “Os trabalhadores arriscam suas vidas diariamente e precisam de uma valorização”, completou.

De acordo com lei estadual nº 3.725/12, a data-base dos servidores militares do Amazonas é concedida todo dia 21 de abril de cada ano, atendendo ao que é previsto na Constituição Federal e na Constituição do Estado.

Até junho de 2024, havia quatro datas-bases das forças de segurança atrasadas, relativas a 2021, 2022, 2023 e 2024.

Muitas negociações entre os servidores e o governo do Estado foram feitas ao longo do ano passado. Porém, nenhum resultado satisfatório foi alcançado.

Conforme divulgado na mídia local, em julho de 2024 os trabalhadores tiveram um reajuste de 4,65%. A quantia é referente à data-base de 2023 e os servidores continuavam pleiteando os pagamentos relativos a 2021, 2022 e 2024.

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No último dia 16, Wilson Lima anunciou um reajuste salarial de 9,41% para os servidores da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública. O percentual considera as datas-base de 2024 e 2025.

O reajuste referente a 2024, de 3,93%, será pago já nos salários de abril. Já o aumento relativo a 2025, de 5,48%, começa a valer em dezembro, com pagamento retroativo a abril deste ano.

Os grupos de Whatsapp da corporação está abarrotado de comentários indignados

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