A promessa da data-base dos policiais militares do Amazonas venceu no domingo (1º/12), mas até o momento, a categoria não recebeu o benefício e nem uma resposta do governador Wilson Lima (União Brasil), que esteve diretamente envolvido nas negociações com a tropa.
O governador também não cumpriu a ‘promessa’ das promoções para quem tiver mais de 29 anos de serviços na carreira militar. Por exemplo: se o governador tivesse cumprido a sua palavra, as promoções se daria da seguinte forma: quem é Sargento subiria para Subtenente e quem é Subtenente passaria para 2° Tenente.
Representantes militares
Nas redes sociais, o Coronel Claudenir, que é presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (AOPBMAM), afirma que os militares estão exigindo o retorno das negociações com o governo do Estado e também que o governador cumpra o que já está firmado com a tropa.
Isso porque, até agora, as conversas sobre o benefício não tiveram resolução. Enquanto isso, o salário e as negociações permanecem estagnados, prejudicando toda a categoria.
Policiais civis e militares realizaram, em maio deste ano, uma manifestação para cobrar o pagamento da data-base. À época, a categoria pedia 35% de reposição salarial referente ao acumulado de 2021 a 2024.
Com a questão “resolvida”, o governo do Amazonas anunciou que uma nova negociação seria feita em novembro, com o objetivo de discutir uma nova data-base para policiais militares. No entanto, até agora, nada foi feito.
“Está tudo parado, estagnado”, reclamam os PMs nas redes sociais, ao declararem que a luta pela data-base da categoria continua.
Assista:
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