
O ator Vladimir Brichta, marido da atriz Adriana Esteves, fez um balanço sobre as mudanças que a novela “Babilônia”, na qual a mulher interpreta a vilã Inês, passou ao longo dos mais de seis meses que está no ar.Para ele, a baixa audiência, que obrigou os autores Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenez a reescreverem o destino de boa parte dos persoanagens e tramas, terá um impacto positivo na dramaturgia da Globo.
“Toda essa polêmica é boa para a empresa que vai repensar a abordagem, porque ela se interessa em agradar o grande público e também para nós atores entendermos para quem estamos falando”, disse Brichta durante evento de lançamento do filme “Real Beleza”, no Rio de Janeiro.
Brichta também afirmou não se incomodar com a “manifestação da classe conservadora”, principal motivo de “Babilônia” ter suavizado alguns núcleos, como o de Alice (Sophie Charlotte), inicialmente uma garota de programa que se transformou em mocinha, e também de Carlos Alberto (Marcos Pasquim), originalmente par romântico de Ivan (Marcelo Mello Jr.), que acabou se envolvendo com Regina (Camila Pitanga).
“As pessoas tem o direito de não gostarem. Teve uma manifestação da classe mais conservadora da sociedade e todas essas manifestações abrem um debate interessante. Tem gente que não gosta e ponto final. Tem gente que não gosta de ‘Tapas e Beijos’, tem gente que não gostava de ‘Avenida Brasil’. Isso sempre vai existir e por motivos mais variados possíveis. Acho válido, respeito”, disse.
Para o ator, apesar das críticas negativas que “Babilônia” recebeu, a trama “encontrou seu público”. “Teve um tempo que ‘Babilônia’ perdia para a novela das sete e agora está entre os produtos mais vistos”, defendeu.
Orgulhoso do desempenho de Adriane, Brichta elogiou a parceria da mulher com Glória Pires, que interpreta Beatriz. “O engraçado dessa novela e que a dupla Inês e Beatriz deu muito certo. Todo mundo fala Inês e Beatriz o tempo inteiro”, afirmou, dando uma ideia para um possível “grande final” para a dupla de inimigas. “As duas poderiam terminar juntas presas e dividindo a mesma cela”, palpitou.
(UOL)