Divulgação
O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, defendeu nesta quinta-feira (10) o ex-ministro das Comunicações e pré-candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, que foi indiciado pela PF (Polícia Federal) por lavagem de dinheiro.
— O que é estranho é que depois de cerca de dez anos, quando ele vira pré-candidato esse assunto surge. Ele já deu esclarecimentos.
Aberta em 2013, a investigação da PF envolvendo o ex-ministro é um desdobramento da denúncia oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República com base no inquérito do mensalão mineiro. Aécio disse que a atuação de seu correligionário foi dentro da lei.
— O Pimenta é um advogado que trabalhava para inúmeras empresas, entre elas, empresas de comunicação, sobre a qual não recaía nenhuma suspeita. Advogou para essa empresa, recebeu remuneração e declarou no imposto de renda.
O senador tucano participa nesta quinta-feira de um almoço na capital paulista com a bancada de deputados estaduais do PSDB. Também presente no encontro, o ex-governador e vice-presidente nacional do partido, Alberto Goldman, foi mais enfático.
— Indiciado não significa nada. Acredito que não há nada contra ele.
Durante o encontro com parlamentares paulistas, Aécio anunciou oficialmente que fará a convenção do partido que oficializará seu nome como candidato à Presidência na capital paulista.
— A campanha será decidida em grande parte pelo resultado de São Paulo. É mais um encontro. É o Brasil, é São Paulo, é campanha.
Alianças
Aécio aproveitou a ocasião para anunciar oficialmente o acordo entre PSDB, DEM e PMDB na Bahia. Os tucanos apoiarão a candidatura de Paulo Souto (DEM) para governador e indicarão o nome do ex-deputado Joacy Góes para vice. Já a vaga do senado ficará com o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB).
— Fechamos uma chapa extremamente forte na Bahia. Isso é uma demonstração de que teremos apoio de siglas dissidentes da base da presidente Dilma.