Em nota oficial a Associação de Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas (Aclea) vem demonstrar sua preocupação com a falta de espaço adequado para os profissionais de imprensa nas obras de conclusão dos Estádios Ismael Benigno (Colina) e Carlos Zamith (Coroado).
Conforme vistoria feita pela diretoria, a Aclea constatou as acomodações são acanhadas e não comportam sequer metade das emissoras de rádio e televisão que costumeiramente acompanham os jogos em Manaus. Isso sem falar nos repórteres de imprensa escrita, que pela natureza de seu trabalho são mais fáceis de acomodar.
Outro detalhe observado é com relação ao acesso dos estádios. Na colina, não existe acesso exclusivo para a imprensa. Isso causa preocupação por conta da facilidade de fraude e dificuldade do controle do número de jornalistas presentes ao evento. No Carlos Zamith o acesso é pequeno e direciona os jornalistas para apenas uma cabine de rádio e/ou televisão.
Com a criação da Arena da Amazônia Vivaldo Lima, o número de emissoras de rádio e até mesmo de televisão cresceu. Novos profissionais entraram no mercado que está aquecido e assim dever permanecer mesmo após o término da Copa do Mundo. O que é muito bom para o Estado do Amazonas que terá jornalistas esportivos qualificados para transmitir melhores informações.
A Aclea se preparou para credenciar todos os profissionais, seguindo as orientações da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (ACEB) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas para manter esse nível de relacionamento e controle do acesso dos profissionais de imprensa a esses dois estádios, precisa que algo seja feito com urgência.
O futebol amazonense está no limiar de um salto de qualidade por conta da realização do Mundial da Fifa. É hora de todos trabalharem para que este salto atinja patamares além da expectativa, assim como proporcionar o legado esperado da Copa do Mundo de Futebol. E isso depende de todos.
(Eduardo Monteiro de Paula – Presidente de ACLEA)