Aliados apelaram a Temer, Gilmar e André Mendonça em favor de Valdemar e da anulação das investigações

Preso Valdemar da Costa Neto, presidente do PL - foto: recorte/recuperada

Aliados de Valdemar pediram ajuda do ex-presidente golpista Michel Temer, do ministro Gilmar Mendes e do indicado de Bolsonaro ao STF, André Mendonça para convencer Moraes a soltar o presidente preso do PL


A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de soltar Valdemar Costa Neto foi precedida por uma articulação intensa, nos bastidores, de aliados do presidente nacional do PL, que foi preso no dia 08 de fevereiro pela Polícia Federal, em flagrante delito, na capital federal, por posse ilegal de arma de fogo e de uma pepita de 39 gramas de ouro.

Para convencer Moraes a conceder liberdade provisória a Valdemar, aliados do dirigente partidário pediram ajuda a diversas personalidades do mundo jurídico e político brasileiro.

Na lista de autoridades procuradas por interlocutores de Valdemar, estão os ministros Gilmar Mendes, atual decano do STF, e André Mendonça, indicado à Corte pelo Bolsonaro.

Aliados do cacique do PL preso em flagrante pela Polícia Federal, também recorreram ao ex-presidente Michel Temer (MDB), que além de ter sido o autor do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), também foi quem indicou o ministro Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal em 2017.

A articulação deu certo. Valdemar foi solto no sábado (10/2), após três dias preso. Moraes soltou o cacique um dia depois de ter convertido a prisão dele em preventiva, quando não há prazo para revogação.

Anulação de todos os atos

Agora a defesa de Bolsonaro (PL), solicitou o afastamento do ministro Alexandre de Moraes de todas as investigações sobre golpe de Estado.

Na avaliação dos advogados, em uma petição enviada ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, eles alegam que Moraes precisa ser “declarado impedido” pois seria uma das vítimas do suposto “plano de golpe de Estado” e demandam a anulação de todos os atos determinados por Alexandre de Moraes.

Está mais do que claro, que a intenção é levar as investigações sobre a tentativa de “golpe” à estaca zero e livrar todos os implicados da cadeia.

Com o Metrópoles

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