A economia do Amazonas, ancorada nas atividades do Polo Industrial de Manaus (PIM), deverá representar uma expansão no faturamento de cerca de US$ 39 bilhões, o que representará um crescimento de, aproximadamente, 4% em comparação à observada em 2013, de acordo com a estimativa do Estado, com base no levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) e nos números da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).
Além disso, a prorrogação dos benefícios fiscais da Zona Franca por mais 50 anos deverá significar naexpansão e implantação em curto ou médio prazo de novas matrizes de desenvolvimento para os Arranjos Produtivos Locais e a economia regional como um todo.
Os números foram divulgados hoje, terça-feira (29), pelo governador José Melo (PROS), durante o Seminário sobre as Expectativas Econômicas para o Amazonas, destinado a oficiais das Forças Armadas, militares e civis de seis Estados,ocorrido no auditório do Tropical Hotel, Manaus. Segundo ele, setores industriais como fruticultura, mineração, piscicultura e o adensamento das cadeias produtivas dos polos de fármacos/biocosméticos, naval, petróleo/gás e turismo ecológico deverão ser os que mais concentrarão investimentos no novo paradigma de desenvolvimento econômico e social.
“As bases para esse novo ciclo de desenvolvimento já foram asseguradas com a prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus e os investimentos em médio prazo nos segmentos de infraestrutura (duplicação de rodovias e construção de portos) e educação superior (construção da Cidade Universitária, interiorização do conhecimento científico e formação de novos polos do conhecimento). O plano estratégico do nosso Estado ainda prevê a criação de unidades gestoras para definir e implementar ações econômicas complementares tanto na capital quanto no interior”, explicou Melo.
De acordo com a Fieam, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer não mais que 2,1% em 2014. Ainda assim, de acordo com os números da indústria local, o Brasil conseguirá um crescimento mais consistente, resultado das concessões na área de infraestrutura, o
que deve acelerar os investimentos no país.
