Amazonino Mendes Não será mais candidato ao governo do Amazonas, nas eleições de outubro desse ano. A informação saiu de membros do PDT, que estão descontentes com o clima de ‘mistério’ dado ao assunto, depois que o presidente nacional da Legenda Carlos Lupi esteve reunido, secretamente, com dois membros da direção do partido, na última sexta feira (04), em Manaus.
A decisão de Amazonino de não se candidatar ficou mais evidente, com o vazamento da notícia de que ele está com carta de desfiliação do PDT pronta e assinada. Mas, de acordo com a nossa fonte no PDT, Amazonino estaria tentando encontrar um candidato ‘confiável’, que possa lhe dar maior participação no próximo governo.
Para definir-se Amazonino teria que ter a garantia de poder ‘acomodar’ o seu grupo. Exemplo: tem que ter a garantia de que o candidato que ele apoiar lhe entregue umas secretarias, institutos, fundações.
As conversas estão avançadas e, mesmo a ex-deputada Rebecca Garcia (PP), negando todos os dias na mídia local, é ela a candidata do governador a pré-candidata ao governo do Estado. Na mesma linha sucessória está o senador Eduardo Braga (MDB), que traria na sua bagagem o PCdoB, o PT e outros partidos flutuantes.
Na linha descendente, viria Omar Aziz (PSD), que hora está dentro, outra hora está fora e, em outro momento, do lado contrário. Pensando na sua própria barriga, Omar teme pelo pior: ver David Almeida (PSB) recebendo a faixa governamental. Para ele, seria o fim da sua carreira política no Estado. O problema é saber como ele vai conseguir bloquear o avanço de David nas pesquisas e nas intenções de votos.
De toda forma, Amazonino vai ter que encontrar um elemento de equilíbrio, que consiga reunir e acomodar o grupo que vem marchando juntos com ele desde a década de 80.