BNDES confirma concessão de refinanciamento à Jari Celulose

Representantes do Grupo Jari e do BNDES, no Senado/Foto: Divulgação
Representantes do Grupo Jari e do BNDES, no Senado/Foto: Divulgação
Representantes do Grupo Jari e do BNDES, no Senado/Foto: Divulgação

Dirigentes do Grupo Jari, que tem bases florestais nos estados do Pará e Amapá (Vale do Jari), e representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), estiveram no Senado Federal, para informar ao senador Paulo Rocha (PT-PA) e parlamentares do Amapá, que foi aprovado o refinanciamento da Jari Celulose.


Os recursos serão destinados à modernização da unidade industrial em Monte Dourado, município de Almerim (PA). Com isso, a empresa que está em dificuldades nas atividades industriais, deve ter o incremento financeiro necessário para se reerguer e continuar com suas atividades.

O presidente da Jari Celulose, Sérgio Amoroso, comunicou aos parlamentares que até o próximo ano a planta da fábrica em Monte Dourado será ampliada, o que resultará na criação de novos empregos na região do Vale do Jari.

Economicamente a Jari Celulose gera grande Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Amapá e o Pará. Na área social, o impacto é ainda maior, uma vez que emprega milhares de pessoas. Pensando em todos os impactos negativos que a falência da empresa causaria, o senador solicitou apoio do BNDES para que a Jari Celulose tenha capacidade de reerguer.

Em defesa do Vale do Jari

Os municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari, no Amapá, e Almeirim, no Pará, que integram o chamado ‘Vale do Jari’, estão sendo atingidos pela crise econômica mundial. As empresas geradoras de emprego e renda na região, principalmente a Jari Celulose (do Grupo Orsa) – que produz celulose -, empregavam milhares de trabalhadores. A Jari Celulose, que tinha cerca de 4 mil trabalhadores, já demitiu mais de mil pessoas.

Preocupados com a situação da região, foi criada uma comissão de deputados estaduais que elaborou um documento, com doze sugestões, para encaminhar aos governos do Amapá e Pará. Entre os principais pontos estão o pedido de definição da matriz energética para a região, com a construção da hidrelétrica de Santo Antônio; a integração do Pará e Amapá com a federalização das rodovias PA-153 e PA-163; o fortalecimento da indústria moveleira do Vale do Jari; industrialização da castanha-do-Pará; instalação de cursos superiores na região; plantio e manejo de açaizais e instalação de indústria de cerâmica, com o aproveitamento do caulim, entre outros.

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