Chuva deixa SP com 56 pontos de alagamento intransitáveis

Ponte da Casa Verde - Foto: Rometiro Pontes/FUTURA PRESS

A chuva forte que atingiu em São Paulo a partir do fim da tarde deste domingo (9) provocou destruição e caos. A tempestade fez rios transbordarem, causou dezenas de alagamentos, deslizamentos e travou a cidade. De acordo com a prefeitura, o temporal ganhou força a partir da 1h desta segunda-feira (10).


O volume de água registrado no intervalo de 24 horas foi o maior para um mês de fevereiro em 37 anos, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os rios Tietê e Pinheiros transbordaram, e as Marginais ficaram com trechos intransitáveis. A circulação dos transportes públicos (ônibus, metrô e trens) ficou comprometida, e a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos.

Diversas pessoas ficaram ilhadas, e muita gente não conseguiu chegar ao trabalho (clique aqui para ler relatos dos afetados pela chuva). Botes foram usados em operações de resgate. A recomendação dos Bombeiros e da Defesa Civil do Estado é que as pessoas evitem sair de casa.

Além disso, ficaram alagados a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e o Campo de Marte, aeroporto da Zona Norte da capital.

Após uma manhã caótica, São Paulo continuava com 79 pontos de alagamentos, sendo 56 intransitáveis e 23 transitáveis, até a última atualização desta reportagem (clique aqui para ver as atualizações).

Os Bombeiros registraram 857 acionamentos por enchentes, 134 quedas de árvores e 151 desabamentos.

O governo e a Prefeitura de São Paulo responsabilizaram a chuva excessiva pelos inúmeros transtornos.

“É uma cidade extremamente impermeabilizada, não há absorção. Os sistemas de piscinão funcionaram até o limite, os sistemas de bombeamento funcionaram até o limite, mas o que ocorreu foi: excesso de chuva em um período pequeno”, disse o Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Matéria completa no G1.

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